A crescente humanização dos animais de estimação tem impulsionado o setor veterinário, trazendo novas práticas e produtos para o cuidado dos pets. No entanto, alguns procedimentos não são apropriados para os bichinhos, como é o caso da tatuagem em cachorros.
Métodos de identificação com tatuagens feitas na parte interna da orelha ainda são comuns, embora não sejam aceitos para viagens internacionais, nas quais é exigido o microchip.
Já tatuagens para fins estéticos são estritamente proibidas e configuram crime de maus-tratos.
Pets não podem receber qualquer tipo de tratamento estético – Imagem: Krasimir Georgiev/Pexels
Tatuagens estéticas em animais
A prática de tatuar animais é punida com reclusão de dois a cinco anos, além de multa e potencial proibição de guarda do animal. Tais ações são reguladas pela Lei de Crimes Ambientais, que proíbe abusos a animais.
Para evitar problemas como dor e infecções, outras formas de personalizar o visual dos cães podem ser consideradas. Opções temporárias, como henna ou adesivos, apresentam menor risco, mas ainda requerem cautela.
Outros procedimentos arriscados
Além das tatuagens, outros procedimentos estéticos oferecem riscos aos pets. A pintura de unhas e pelos, se feita com produtos inadequados, pode intoxicar os animais. O corte de caudas e orelhas, assim como a colocação de piercings, também são considerados crimes ambientais.
Tais procedimentos, puníveis com até um ano de detenção, exigem que os tutores redobrem a atenção ao optar por mudanças estéticas. A consulta com um veterinário é essencial antes de qualquer decisão.
Consequências dos procedimentos estéticos
Procedimentos estéticos em pets podem levar a graves problemas de saúde. O uso de hormônios anticoncepcionais em fêmeas, por exemplo, está ligado ao câncer de mama. As cirurgias de cordas vocais são outra prática ilegal que prejudica o bem-estar animal.
Para os tutores que buscam embelezar seus pets de forma segura, centros especializados oferecem serviços como hidratação e tosas realizadas por profissionais qualificados. Assim, o cuidado com o visual do animal não compromete sua saúde e gera penalidades ao tutor.