Um alerta emitido pela agência de segurança alimentar da Espanha (AESAN) retirou de circulação um lote de chocolates da marca belga Tony’s Chocolonely. O motivo do recall foi a presença de fragmentos de pedra misturados ao produto, o que representa risco direto à saúde dos consumidores.
O chocolate em questão é uma barra de 180 gramas do tipo amargo, com amêndoas e sal marinho. Segundo a AESAN, os lotes afetados foram distribuídos em todo o território espanhol.
A fabricante, por sua vez, foi quem notificou as autoridades dos Países Baixos, que encaminharam a informação aos órgãos espanhóis.
O que fazer nesse tipo de situação?

Ainda que o produto seja de origem belga, o caso repercutiu com força na Espanha, onde a marca tem grande aceitação entre os consumidores. O episódio reacendeu a preocupação com a segurança alimentar, especialmente quando falhas no controle de qualidade colocam em risco até mesmo itens considerados premium.
No Brasil, situações como essa devem ser comunicadas imediatamente aos órgãos de fiscalização, como a Anvisa e os Procons estaduais. Além disso, consumidores que se deparam com irregularidades em alimentos podem acionar o serviço de atendimento ao consumidor da marca e registrar uma denúncia formal junto ao Ministério da Justiça.
Vale lembrar que, em casos de recall, as empresas são obrigadas a divulgar amplamente a situação, oferecer orientações sobre a devolução e, sobretudo, garantir o ressarcimento ou a troca do produto.
Escolhendo chocolates de qualidade
Para quem deseja reduzir o risco de consumir produtos com problemas, alguns cuidados podem fazer a diferença. Primeiramente, é importante checar se a embalagem está íntegra e bem lacrada. Além disso, observar o selo de inspeção sanitária e a data de validade é essencial.
Também é recomendável dar preferência a marcas que adotam boas práticas de fabricação e transparência nos ingredientes. Chocolates com certificações de origem, informações claras no rótulo e canais de atendimento acessíveis tendem a oferecer mais segurança ao consumidor.
Por fim, apesar de incidentes como esse serem incomuns, eles servem de alerta para reforçar a atenção no momento da compra — e lembrar que o direito à segurança alimentar começa já na prateleira do supermercado.
*Com informações de ND Mais.