‘O alface’ ou ‘a alface’? Aprenda o gênero certo desta e de outras palavras

Saiba como evitar confusões comuns na língua portuguesa ao determinar gêneros de palavras e fazer concordância corretamente.



No dia a dia, é comum tropeçarmos em algumas palavras que insistem em nos deixar em dúvida sobre seu gênero e sua concordância. Esses pequenos deslizes podem ocorrer até nas situações mais simples, como ao escolher a forma correta para descrever um simples vegetal ou um acessório indispensável.

Quem nunca questionou se deve dizer “a alface” ou “o alface”? Ou ainda, se o correto é referir-se aos “meus óculos” ou ao “meu óculos”?

Essas dúvidas, além de outras, podem surgir a qualquer momento e causar certo constrangimento, especialmente quando são exigidas em contextos formais.

Palavras com gêneros surpreendentes

A seguir, destacamos alguns termos cujo gênero pode causar confusão em algumas pessoas. Aprenda a maneira certa de fazer a concordância.

‘Alface’ e ‘dó’

Apesar de parecer simples, a palavra alface frequentemente gera incerteza. É importante lembrar que ela é feminina, portanto, dizemos “a alface está bonita”.

Em contrapartida, a palavra é masculina. Por isso, o correto é expressar “muito dó” ao referir-se a um sentimento de compaixão.

‘Pijama’ e ‘telefonema’

Mesmo terminando com a letra “a”, pijama e telefonema são masculinos. Assim, deve-se dizer “um pijama” e “um telefonema”.

Essa particularidade pode gerar confusão, mas está fundamentada nas regras do idioma.

Outras dicas para evitar armadilhas

Os verbos terminados em -uir costumam confundir na escrita. A dica é simples: use “i” no final, como em possuir ou constituir.

Entretanto, cuidado com exceções, como quando o verbo termina em -guir, onde se aplica o “i”, por exemplo, em “seguir”.

‘Óculos’ e ‘concordância’

A palavra óculos é sempre usada no plural. Diferentemente de “lápis”, que mantém a forma no singular e no plural, “óculos” exige concordância no plural em qualquer contexto: “meus óculos quebraram” é a forma correta.

Redundâncias desnecessárias

A redundância, presente em expressões como “duas metades iguais” ou “elo de ligação”, pode ser evitada. Metade já implica divisão igual, e elo sugere ligação.

Assim, basta referir-se à metade e ao elo sem adjetivos redundantes.

Compreender essas nuances da língua portuguesa pode evitar constrangimentos e garantir uma comunicação mais precisa e eficaz. Pequenos detalhes fazem grande diferença no uso correto do idioma.




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