Você sabia? Há destinos turísticos onde tirar fotos é PROIBIDO

Entenda por que certos destinos icônicos ao redor do mundo proíbem fotografias e como respeitar essas regras enriquece a experiência do viajante.



Viajar é também registrar momentos — e para muitos turistas, a câmera é parte essencial da bagagem. Mas nem todo lugar do mundo permite que você aponte a lente e clique à vontade. Em diversos destinos, tirar fotos pode ser uma infração ou, no mínimo, um ato de desrespeito a regras culturais, religiosas ou de preservação.

Conhecer esses locais com antecedência é uma forma de evitar constrangimentos, respeitar tradições e, em alguns casos, escapar de multas significativas.

Além disso, essa atitude demonstra cuidado com o espaço visitado e com quem o preserva.

Destinos onde é proibido fotografar

1. Taj Mahal – Índia

É proibido fotografar o interior do Taj Mahal por ser um espaço sagrado. (Foto: Andrey X/Canva Pro)

No mausoléu do Taj Mahal, em Agra, fotografar o interior também é proibido — mas vez por um motivo religioso. O espaço é o local de descanso do imperador Shah Jahan e da princesa Mumtaz Mahal, o que torna o ambiente sagrado para muitas pessoas.

Ainda assim, o jardim externo e a famosa fachada do monumento estão liberados para fotos. É comum ver turistas registrando esse cartão-postal indiano ao ar livre, inclusive em ângulos icônicos — como o da famosa foto da princesa Diana. O importante é respeitar os limites definidos pelas autoridades locais.

2. Capela Sistina – Vaticano

Fotos são proibidas na Capela Sistina para preservar as pinturas de Michelangelo. (Foto: Petr Polak/Getty Images)

Dentro do Vaticano, a Capela Sistina é um dos pontos mais visitados e reverenciados do mundo. O motivo da proibição de fotos ali vai além da preservação do ambiente sagrado: flashes podem causar danos às pinturas de Michelangelo. Além disso, há uma questão contratual envolvida.

A rede japonesa Nippon TV, que financiou a restauração do local em 1980, detém os direitos sobre fotografias comerciais do espaço. Por isso, ao entrar na capela, os visitantes são orientados a guardar câmeras e celulares. A experiência, no entanto, continua sendo única, mesmo sem cliques.

3. Lago Tahoe – EUA

Selfies com ursos no Lago Tahoe foram desencorajadas por risco aos visitantes. (Foto: Jeremy Janus/Getty Images Pro)

Em 2014, as autoridades do Lago Tahoe, na Califórnia, pediram publicamente que os visitantes evitassem tirar selfies com ursos. Embora parecesse uma tendência divertida, a prática colocava os turistas em risco — e também os animais.

O pedido de proibição veio após uma série de incidentes envolvendo visitantes que se aproximavam demais dos animais apenas para conseguir a foto perfeita. Desde então, há placas informativas e campanhas alertando sobre a importância de manter distância segura da vida selvagem.

4. Festival de San Fermín – Espanha

Durante as tradicionais festas de San Fermín, em Pamplona, a corrida de touros atrai milhares de visitantes todos os anos. Desde 2014, as selfies foram proibidas por um motivo bem claro: segurança.

A prática de registrar fotos durante a corrida colocou participantes em risco e, segundo o jornal El País, quem descumprir a regra pode pagar multa de até 3 mil euros. Mesmo com a proibição, o festival continua sendo um dos eventos mais animados da cultura espanhola.

Nem só de fotos se faz uma boa viagem

Às vezes, guardar o celular no bolso e apenas observar o entorno já transforma a experiência. Estar presente pode ser mais valioso do que qualquer imagem capturada. Em muitos casos, respeitar as regras locais também demonstra consideração pela cultura, pela segurança e pelo patrimônio do lugar visitado.

Mesmo sem fotos, é possível se conectar profundamente com o ambiente e criar memórias autênticas. Algumas vivências são tão intensas que ficam gravadas naturalmente.

Por fim, vale lembrar que o mundo está repleto de destinos onde os cliques são bem-vindos. Mas, mesmo nos locais onde isso não é permitido, a viagem continua tendo seu valor. Afinal, o que levamos de verdade são as histórias — e não apenas os registros.

*Com informações de Gizmodo.




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