Quem ganha mais pagará mais ao INSS a partir de 1° de fevereiro

Alíquotas cobradas pela Previdência serão progressivas e de acordo com o salário de servidores públicos e privados. Mas quem recebe até R$ 2,5 mil pagará menos.



Servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada com salários mais altos, a partir de 1° de fevereiro de 2020, precisarão pagar mais à Previdência Social. Por outro lado, quem recebe até R$ 2,5 mil mensais pagará menos, pois a alíquota de contribuição ficará menor após a reforma da Previdência para essas faixas de renda.

Novas alíquotas progressivas foram aprovadas pelo governo para a Previdência, e agora vão de 7,5% a 14%. Dessa forma, apenas para casos especiais, de servidores que ingressaram na carreira até 2013 e têm direito à aposentadoria com valor maior que o teto do INSS (R$ 5.839,45), elas continuam avançando até chegar a 22%. Como já acontece no Imposto de Renda, a cobrança será feita por faixa de renda.

Quem ganha mais, paga mais

A finalidade do governo com a mudança é fazer com que quem ganha mais, pague mais. Porém, por exemplo, quem recebe somente um salário mínimo (R$ 998), passará a pagar uma alíquota de 7,5% em vez da atual de 8%.

Assim, segundo a nova regra, as alíquotas no INSS e no setor público vão de 7,5% a 14% e serão cobradas progressivamente, de acordo com a renda. Dessa forma, todos serão tributados em 7,5% na parcela até um salário mínimo, em 9% na parcela entre um salário mínimo e R$ 2 mil, e assim sucessivamente.

Além disso, no caso de servidores públicos federais, há algumas modalidades de aposentadoria que permitem benefício acima do teto do INSS. Nessas situações, as alíquotas vão avançar ainda mais, chegando até 22% sobre a parcela que exceder o teto remuneratório de R$ 39 mil.

O governo sofreu com a pressão dos servidores quando apresentou a projeto, porém, a reclamação não refletiu no Congresso que sem alterações no texto, aprovou a proposta.Com essa medida, o governo prevê que 20 milhões de trabalhadores sejam beneficiados.

Veja também: Aposentar ou não antes da reforma da Previdência? Veja os prós e contras




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