Bancos podem estender prazo no pagamento de dívidas durante pandemia

Valores das renegociações dos grupos qualificáveis podem atingir aproximadamente R$ 3,2 trilhões. Adesão pelas instituições é opcional.



Na última segunda-feira, 16, o Conselho Monetário Nacional (CMN), em reunião extraordinária, aprovou duas novas medidas econômicas que irão auxiliar o mercado financeiro durante o período de pandemia causado pelo novo coronavírus (covid-19).

De acordo com o Banco Central (BC), as ações incluem a facilitação na renegociação de dívidas de famílias e empresas com histórico de bons pagadores e a liberação de R$ 637 bi para bancos e financeiras utilizarem como crédito aos clientes.

O que esperar?

Segundo nota divulgada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), cinco grandes bancos brasileiros participarão do processo de implementação das novas medidas em suas linhas de crédito, entre eles o Banco do Brasil e o Bradesco

Dessa forma, se for constatado que uma determinada família ou micro/pequena empresa estão em dia com seus vencimentos, será concedido a eles uma prorrogação de até 60 dias no prazo para o pagamento da dívida

No entanto, a adesão é opcional, ou seja, cabe à cada uma das instituições aceitar ou não as propostas estabelecidas pelos setores econômicos do governo.

Renegociações

Em nota, o Banco Central disse que os valores das renegociações dos grupos qualificáveis podem atingir aproximadamente R$ 3,2 trilhões. Com isso, a expectativa é de haja uma melhora nas condições de liquidez do Sistema Financeiro Nacional (SFN) de até R$ 135 bilhões durante o período de recessão causado pela pandemia.

Destacou também que não medirá esforços para conter uma possível ruptura financeira no país, seja com medidas preventivas ou de combate aos efeitos da latente recessão.

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