BNDES anuncia decisão que afeta vida financeira de quem tem empréstimo

Devido a crise do COVID-19 e com o objetivo de reforçar o caixa de pequenas e grandes empresas, BNDES suspenderá cobrança de empréstimos por 6 meses.



No último domingo, 22, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), anunciou uma nova medida para redução dos impactos causados pelo COVID-19.

O banco informou que irá suspender a cobrança de empréstimos por 6 meses. Segundo a administração do banco, o objetivo é reforçar o caixa de pequenas e grandes empresas, de modo que as mesmas consigam ter capital para manter-se no mercado.

A ação atenderá setores como Petróleo e Gás, Aeroportos, Portos, Energia, Transporte, Mobilidade Urbana, Saúde, Indústria e Comércio e Serviços.

De um total de R$ 30 bilhões, R$ 19 bilhões será para as operações diretas e R$ 11 bilhões para indiretas.

Pacote de medidas

Segundo o presidente da instituição, Gustavo Montezano, a suspensão da cobrança faz parte de um pacote de medidas, que inclui a injeção de R$ 55 bilhões na economia.

Dessa forma, haverá um maior reforço ao caixa das empresas e aos trabalhadores que enfrentam os efeitos da crise. O valor equivale a quase o total de desembolsos do banco ao longo do ano de 2019.

Segundo Gustavo Montezano, são quatro medidas que injetam R$ 55 bilhões no sistema financeiro brasileiro. Além da suspensão dos pagamentos de empréstimos, também haverá a transferência de R$ 20 bilhões do PIS/PASEP para o FGTS dos trabalhadores.

De acordo com ele, os recursos são oriundos da venda de R$ 22 bilhões de ações da Petrobras, em leilão realizado no dia 5 de fevereiro.

Micro, pequenas e médias empresas

No total, o BNDES destinará R$ 5 bilhões em crédito para micro, pequenas e médias empresas.

Uma ação imediata é a ampliação da linha “BNDES Crédito Pequenas Empresas”, expandindo a oferta de capital para empresas com faturamento anual até R$ 300 milhões.

A medida atenderá a necessidade de capital de giro das empresas. Sendo assim, o limite de crédito por beneficiário passará de R$ 10 milhões para R$ 70 milhões por ano.

Além disso, os empréstimos solicitados terão uma carência de 24 meses e um prazo total de pagamento de até 60 meses.

De acordo com Montezano, o banco passou por uma revolução tecnológica e alteração nos sistemas operacionais, possibilitando o home office (trabalho em casa) a todos os funcionários.

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