Serasa: Dívidas continuam sendo renegociadas nos Correios, apesar de greve

Mesmo diante da greve dos Correios, as dívidas da Serasa Experian poderão ser negociadas presencialmente nas agências.



Apesar da greve dos Correios, a própria empresa garantiu que os consumidores com nome inscrito no Serasa Experian poderão continuar com as renegociações de dívidas nas agências abertas dos Correios.  A empresa divulgou uma nota oficial no dia 19 de agosto confirmando a informação e garantia de que os serviços continuam funcionando.

As agências da instituição estão disponibilizando serviços de consulta e até negociação durante a pandemia, como consulta para o auxílio emergencial e o Limpa Nome Serasa.  A greve dos correios e pandemia afetam diretamente o funcionamento das agências, entretanto cada unidade pode seguir diferentes decisões de funcionamento em meio a situação conturbada.

Negociações

Para realizar as negociações de forma presencial nas agências dos Correios, é necessário levar um documento oficial com foto e CPF. O processo é rápido e leva apenas alguns minutos.

Caso a unidade mais próxima esteja fechada, é possível fazer a negociação das dívidas da Serasa pelo serviço digital no site da empresa. Basta acessar a plataforma e fornecer o nome completo, número do CPF e outras informações pessoais. No site o consumidor poderá fazer a negociação e conseguir descontos de até 90% das dívidas.

Greve dos Correios

Os Correios afirmaram que 83% das atividades de trabalho continuam ativas de forma normal. Entretanto, segundo dados da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fentect), os número reais são de apenas 30% dos trabalhadores de forma ativa. Ou seja, entre aproximados 99 mil empregados, apenas 29 mil estariam trabalhando.

Os trabalhadores realizam a mobilização como posição contraria a privatização da empresa e retirada de direitos de funcionários estatais. Além disso, também se manisfestam pela negligência da empresa em relação aos cuidados e prevenções da saúde dos funcionários diante da pandemia do novo coronavírus.

A paralisação não tem data para acabar e segue pelo país enquanto a empresa não divulga um posicionamento favorável. Os Correios declaram que as reivindicações são impossíveis e custariam quase R$ 1 bilhão aos cofres da empresa. Quanto as medidas de prevenção contra o coronavírus, a empresa afirmou que todos os empregados classificados no grupo de risco foram direcionados para o trabalho remoto.

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