De acordo com novas projeções do governo federal, o salário mínimo em 2021 deve passar dos atuais R$ 1.045 para R$ 1.087, 85. Antes o valor previsto era de R$ 1.079. Como o valor dos benefícios previdênciários acompanha essa alta do abono, o máximo pago nas aposentadorias deve alçançar o valor de R$ 6.351,20.
A previsão maior corresponde ao aumento da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) que deve ser de 4,10% para o ano que vem. O que acontece é que os benefícios do INSS também são corrigidos pelo INPC, da mesma forma que o salário mínimo, assim o teto também é reajustado.
Por causa do reajuste dos alimentos, que tem pressionado o valor da cesta básica, a previsão da inflação para 2021 sofreu essa alta. Em agosto, quando o governo enviou ao Congresso as projeções de salários mínimo e inflação no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para o ano que vem, a inflação estava mais baixa, em 2,09%.
Inflação e aumento no preço dos alimentos
Naquele momento, a inflação mais baixa era consequência da pandemia de coronavírus. Porém também foi a crise que aumentou os valores do alimentos, provocando o aumento no índice.
Com a pandemia, artigos de alimentação como carne, arroz, óleo de soja e tomate, ficaram com preços acima do habitutal e ainda seguem assim. A razão da alta foi o aumento do consumo interno, exportações, a alta do dólar e também pode ser considerada a entressafra.
O problema foi ainda mais agravado pela crise porque vários dos produtos deixaram de serem consumidos pela maior parte da população ao longo de 2020, eles são alimentação fora do domicílio (bares e restaurantes), serviços pessoais (manicure, costura, cabeleireiro, barbearia, entre outros.), viagens de avião, cinema, boates, entre outros.
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