Adicional do auxílio emergencial de R$ 1.000 deve sair em março

Previsões apontam que nova rodada será oferecida somente para metade dos 64 milhões de beneficiários que receberam em 2020.



Sob pressão de retornar os pagamentos do auxílio emergencial, o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) prevê liberar novas rodadas do benefício a partir de março, sem furar o teto de gastos previsto no Orçamento de 2021. O custeio da medida virá dos chamados “créditos extraordinários”, que não possuem vínculo com as despesas federais.

A previsão é de que a renovação do auxílio emergencial ofereça a quantia de R$ 1 mil, distribuída em 4 parcelas no valor de R$ 250. As liberações devem começar em março e terminar em junho de 2021. Apesar da estimativa no valor, o saldo pode ser um pouco menor, chegando a R$ 200.

Quem vai receber o novo auxílio emergencial?

Nem o presidente ou a equipe econômica do governo deram detalhes sobre quem serão os contemplados com as novas parcelas do auxílio emergencial. A princípio, a intenção era de que todos os 64 milhões dos lotes anteriores recebessem a ajuda. Porém, está em discussão a proposta de ofertar o benefício apenas para metade deste contingente, tendo em vista a escassez de recursos para subsídio da medida.

Durante live realizada pelo banco BTG, o ministro da Economia, Paulo Guedes, falou sobre o valor das parcelas, sugerindo a quantia de R$ 250 e destacando a ampliação do programa Bolsa Família.

“Teremos duas curvas, uma de vacinação em massa subindo, para imunizar a população, e garantir um retorno seguro ao trabalho, enquanto as camadas protetivas, que eram 600 (reais), caíram para 300 (reais), agora podem descer, digamos, para 250 (reais), uma coisa assim, e depois aterrissa de novo no programa Bolsa Família”, declarou Guedes.

Já Bolsonaro declarou, durante recente viagem ao Maranhão, que ainda não foi definido um valor para a nova rodada de pagamentos do auxílio emergencial. O mandatário apenas disse que a prorrogação do benefício será divida em 3 ou 4 parcelas.

PEC de Guerra

Conforme anunciado pela equipe econômica, o novo auxílio deve funcionar por meio da chamada “PEC de Guerra”, que será inclusa na emenda à Constituição (PEC) do pacto federativo através de declaração de calamidade.

Dada a urgência na aprovação do benefício, e com base no tempo de tramitação, representantes do governo falam em 3 dias para a negociação da PEC de Guerra e 24 horas para aprovação do orçamento impositivo. Se tudo ocorrer dentro do prazo, a previsão é de que os repasses comecem logo em março.

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