A volta do auxílio emergencial está prevista para acontecer este mês, o Senado Federal aprovou em votação de 2º turno a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que autoriza o pagamento do benefício com orçamento de de R$ 44 bilhões. São previstas parcelas de valores menores do que foi pago no ano passado. Os pagamentos devem ficar em R$ 175, R$ 250 e R$ 375, dependendo da composição familiar.
No entanto, alguns deputados são contra a redução da quantia e propõem o pagamento de R$ 600 como aconteceu durante 2020. Isso porque para alguns membros da Câmara os valores previstos para agora são insuficientes e não atendem a necessidade de cidadãos que estão sem renda durante a pandemia de Covid-19. Veja abaixo algumas dessas propostas:
- Deputado Rogério Correia (PT-MG): de acordo com o parlamentar o governo precisa liberar o valor mínimo de R$ 600 para que as famílias possam comprar uma cesta básica e pagar contas básicas, como luz, água e gás;
- Deputado Federal Ruy Carneiro (PSDB-PB): defende o auxílio emergencial de R$ 600 para mitigar a situação de quantidade expressiva de desempregados por causa da pandemia, além dos constantes aumentos no valor de itens essenciais;
- Deputado Odair Cunha (PT-MG): segundo o parlamentar que também propõe a volta dos R$ 600, o presidente escolheu investir em medidas durante o enfrentamento à pandemia. O deputado também se posiciona contra a PEC que viabiliza a volta do auxílio emergencial com uma margem de R$ 44 bilhões, que de acordo com ele deveria ser maior.
Além do corte nos valores pagos, o governo federal também pretende reduzir o número de beneficiários, excluindo muita gente que recebia no ano passado e também impedindo novos cadastros. A expectativa é pagar o benefícios para cerca de 45 milhões de pessoas.
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