“Não fico feliz em conceder auxílios, mas é necessário”, diz Bolsonaro

O governo federal libera o pagamento das novas parcelas do auxílio emergencial. Em 2020, foram quase 68 milhões de brasileiros beneficiados.



Essa semana, o governo federal iniciou o pagamento das novas parcelas do auxílio emergencial, prometido a um público menor, de 45,6 milhões de pessoas, e em um valor mais baixo, de no máximo R$ 375 mensais por família.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que gostaria de não conceder auxílios à população, mas alegou são necessários para evitar problemas ainda maiores no país. Ao mencionar os milhões de trabalhadores informais, ele falou que o grupo está vivendo de “favores do Estado” em razão das medidas restritivas adotadas para conter a disseminação da Covid-19

“Nós temos por volta de 38 milhões de informais, que viviam fazendo o quê? De bico, vendendo algo em praça pública, num cruzamento, na praia, no estádio, nas arquibancadas. E estão fazendo o que hoje em dia? Nada. Vivendo de favores do Estado. Eu não fico feliz em conceder auxílios, gostaria que não fosse necessário isso, mas é para evitar o mal maior”, afirmou o presidente.

No ano passado, o governo entregou o auxílio a quase 68 milhões de brasileiros, isto significa que houve um corte superior a 22 milhões de pessoas (o equivalente a um terço do total) nesse período.

O Ministério da Cidadania prevê o pagamento de quatro parcelas mensais de R$ 250. Mulheres chefes de família monoparentais terão direito a R$ 375; e indivíduos que moram sozinhos, ou seja, famílias unipessoais, ganharão apenas R$ 150 mensais.

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