Em 2020, trabalhadores com saldo disponível no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) puderam resgatar até um salário mínimo de contas ativas ou inativas. A iniciativa fez parte do pacote de medidas anticrise do governo federal da época, que possibilitou o saque para 60 milhões de brasileiros e a injeção de R$ 37 bilhões na economia.
A medida também é aguardada pelos trabalhadores em 2021, visto que o governo chegou a cogitar uma nova rodada de liberações logo no início do ano. Na ocasião, membros do governo declararam que a viabilização de novos saques dependeria do cenário dos primeiros meses de 2021.
No entanto, de lá pra cá, não houve discussão ou anúncios de novidades acerca do benefício. Nesse meio tempo, diversas outras medidas foram lançadas, como o auxílio emergencial, a renovação do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm), a antecipação do 13º salário do INSS, dentre outras medidas.
Em relação ao saque imediato do FGTS para quem tem saldo em conta vinculada, não existem novidades recentes que tratam do tema. Um dos pontos que preocupam o governo diante de uma nova liberação tem a ver com a sustentabilidade do fundo. Como consta na legislação, os recursos mantidos podem ser utilizados para o custeio de obras de diversos setores, como saneamento e habitação, por exemplo.
Dessa forma, entende-se que uma nova rodada de saques poderia comprometer a “vida” do FGTS. Por tudo isso, tornam-se cada vez mais escassas as probabilidades de retorno da medida pelo governo em 2021. Apesar de ainda não ter sido engavetada, a autorização de retirada do dinheiro extra pelo trabalhador conta com duras chances de não acontecer.
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