Cerca de 20 milhões de pessoas que recebiam pagamentos emergenciais do governo federal, mas que não são elegíveis para o programa de transferência de renda do Bolsa Família, ficarão de fora do Auxílio Brasil – o novo esquema de transferência de riqueza do presidente Bolsonaro, lançado em novembro.
Veja mais: Como viajar com passagens aéreas de graça utilizando as milhas acumuladas no cartão?
O ministro da Cidadania, João Roma, foi inflexível ao afirmar que o programa de socorro emergencial expirou no final do mês de outubro, deixando sem benefícios os que não são pobres o suficiente para se qualificar ao Bolsa Família.
A maioria dos que ficaram de fora são trabalhadores informais. Funcionários do Ministério da Cidadania dizem que alguns desses 20 milhões de trabalhadores podem eventualmente ingressar no Bolsa Família, já que a pasta quer revisar a lista de espera do programa.
Apesar disso, os trabalhadores que recebiam o Auxílio Emergencial e o benefício foi suspenso, podem ter a chance de receber um pagamento extra. Quem solicitou uma revisão do cancelamento das parcelas 6 e 7 terão direito a receber o que não foi pago pelo Auxílio.
Varredura
De acordo com nota do Ministério da Cidadania, a pasta realiza mensalmente uma varredura nos CPFs dos beneficiários. O objetivo é deixar no programa apenas quem realmente tem necessidade de receber o benefício.
As suspensões podem ser contestadas no site oficial do Governo Federal. O endereço é: https://consultaauxilio.cidadania.gov.br.
Para fazer a contestação, o beneficiário deve preencher todos seus dados pessoais, ver quais as parcelas não foram pagas e ler o motivo da suspensão. Caso não concorde com o motivo, pode iniciar uma contestação ao clicar no botão “contestar”. A partir daí, precisa aguardar até que seja realizada uma nova análise da situação do seu benefício.
O Dataprev é o responsável por analisar todas as contestações e dar o veredito final para o beneficiário.