O salário mínimo em vigor a cada ano traz uma série de mudanças em vários benefícios, como os que são pagos pelo INSS. E até mesmo a pensão alimentícia, que também passa a ser nova base de cálculo de acordo com os reajustes anuais do salário.
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No início do ano, o novo salário foi anunciado e ficou definido em R$ 1.212. O reajuste é feito de acordo com a inflação do ano anterior. Mas, não muda o poder de compra dos brasileiros, já que todos os itens foram reajustados também.
Pensão alimentícia
A alta do salário mínimo foi de 10,18%, assim como a inflação. Assim, o salário mínimo foi de R$ 1.100 para R$ 1.212. Ou seja, um aumento de R$ 112.
Dessa forma, quem paga a pensão alimentícia precisa se atentar aos novos valores. Já que o reajuste começou a valer logo nos primeiros dias do ano.
E deixar de pagar nos valores atuais pode ser um problema e tanto. Isso porque os valores abaixo do que o pagamento previsto pode render ações na Justiça.
Assim, é necessário fazer o pagamento completo da pensão alimentícia. Por lei, quem não paga a pensão alimentícia pode até mesmo ser preso.
Isso porque, se não pagar por mais de três meses, e sem justificativa que seja aceita pela Justiça, a falta do pagamento pode render cadeia.
Outra possibilidade para que o pagamento fique em dia é a penhora de bens. Assim, quem não paga a pensão alimentícia pode ter bens como carro e imóveis penhorados como forma de quitar os valores em atraso.
A pessoa que não faze o pagamento da pensão também pode ter restrição de crédito e ficar negativado na Serasa, por exemplo.
Por isso, o quanto antes deixar a pensão alimentícia em dia é melhor para evitar problemas, inclusive na Justiça.