Conversas de WhatsApp contam como horas extras?

Uma garçonete do interior de Goiás conseguiu provar horas extras de trabalho usando conversas pelo WhatsApp.



As redes sociais facilitaram a vida de muita gente, mas também trouxeram um grande problema para profissionais de determinadas áreas. É a sobrecarga de trabalho, com o expediente durando muito além das horas contratuais. O assunto é tão sério que o Tribunal do Trabalho já reconhece as conversas do WhatsApp como vínculo de trabalho.

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Por exemplo, uma mulher que trabalhava como garçonete foi indenizada por conseguir provar que trabalhava além das horas definidas. Isso tudo pelas conversas pelo WhatsApp, que renderam horas extras e até adicional noturno.

Horas extras

Não é difícil encontrar quem também viva essa situação. De chegar em casa depois de longas horas de trabalho e continuar atendendo questões do emprego, fora do horário de expediente.
O desrespeito é maior por meio das mensagens instantâneas nos aplicativos de mensagem, como o WhatsApp. O caso da garçonete foi registrado em Caldas Novas, no interior de Goiás.

De acordo com a ação, a mulher foi contratada como temporária. Mas, logo depois, teve a carga horário de trabalho ampliada e depois foi demitida.

A mulher procurou o Tribunal Regional do Trabalho e conseguiu comprovar o vínculo de trabalho e as horas excedentes por meio das conversas de WhatsApp que trocou com o dono do restaurante.

A empresa teve que pagar as despesas com a demissão sem justa causa, além de todos os valores devidos à garçonete, como horas extras e adicional noturno.

O caso reforça o alerta sobre a importância de as empresas respeitarem as cargas horárias definidas e a lei em geral.




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