Mais de R$ 50 bilhões estão “esquecidos” por seus donos em instituições financeiras. Esses valores são referentes a contas inativas no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), cotas do Fundo PIS/Pasep e outros valores não resgatados.
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O dinheiro pertencente a milhões de brasileiros ainda está disponível para resgate. No caso de pessoas falecidas, seus herdeiros ou dependentes podem realizar o saque.
Valores a receber
O Banco Central lançou em janeiro um sistema que permite a consulta de valores a receber de bancos. O montante é cerca de R$ 8 milhões, decorrente de contas encerradas com saldo, tarifas cobradas indevidamente, entre outras fontes.
A plataforma, batizada de Sistema de Valores a Receber (SRV), voltará ao ar no dia 14 de fevereiro. Para consultar a existência de alguma quantia em seu nome, acesse o site valoresareceber.bcb.gov.br. Caso haja dinheiro disponível, basta solicitar a transferência a partir do dia 7 de março.
Cotas do PIS/Pasep
As cotas do Fundo PIS/Pasep somam cerca de R$ 23,5 bilhões parados. Esse dinheiro pertence a trabalhadores que exerceram atividade com carteira assinada entre os anos de 1974 a 1988 e ainda não fizeram o resgate.
O saque pode ser realizo até maio de 2025 por cerca de 10,6 milhões de pessoas. Se o cotista morreu, os herdeiros têm direito.
FGTS
Cerca de 90 mil contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) acumulam quase R$ 19 bilhões. A quantia pertence a trabalhadores com carteira assinada, rurais, safreiros, intermitentes, temporários, avulsos, domésticos e atletas profissionais.
O cidadão que foi demitido sem justa causa pode sacar o saldo que deixou a qualquer momento. Já no caso de quem foi demitido por justa causa, o resgate é liberado após três anos, desde que não haja nenhum depósito feito em sua conta e que ele não tenha nenhuma uma outra conta ativa no Fundo.