Recebo aposentadoria especial, posso continuar trabalhando?

A aposentadoria especial é uma compensação pelos anos de serviços em atividades insalubres. Mas, será que é possível continuar trabalhando mesmo com o benefício?



A aposentadoria especial é um benefício pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para as pessoas que ao longo da vida exerceram atividades em condições insalubres ou expostos à periculosidades. Por exemplo, no caso de quem trabalha com produtos químicos que fazem mal à saúde. Ou até mesmo outras funções que coloquem a vida em risco.

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Dessa forma, esse tipo de aposentadoria busca uma compensação pelos riscos aos quais os trabalhadores se submeteram ao longo da vida. Assim, esses profissionais passam a ter a aposentadoria antecipada. Ou seja, com menor tempo de contribuição se comparado à aposentadoria comum.

Aposentadoria especial

Depois que a aposentadoria especial é conquistada, a dúvida de muitos trabalhadores é se poderão ou não continuar trabalhando. Antes de tudo é importante entender como fica a aposentadoria especial depois da Reforma da Previdência, em 2019.

Agora o trabalhador precisa ter uma idade mínima para conseguir a aposentadoria especial. São necessários 55 anos de idade e 15 de contribuição no caso de quem trabalhou em minas subterrâneas. Ainda, no caso de quem trabalhou em contato com amianto, a idade mínima passa a ser de 58 anos e 20 de contribuição.

No caso dos demais trabalhos considerados insalubres, o tempo passou a ser de 60 anos de idade e 25 de contribuição.

Além disso, para chegar ao valor da aposentadoria especial, o cálculo é de 60% da média de todos os salários do trabalhadores. Somados, também, mais dois pontos percentuais a cada ano que passar de 20 anos de contribuição para homens. E 15 anos no caso das mulheres.

Dessa forma, se o trabalhador conseguir a aposentadoria especial, ele pode continuar trabalhando. Porém, o único detalhe é que o trabalho não pode ser o mesmo considerado insalubre. Ou seja, não pode se manter na mesma atividade que levou à aposentadoria especial.

A justificativa é que não é correto que o trabalhador receba o benefício como forma de proteger a saúde e continue se expondo ao risco.




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