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Raciocínio lógico para concursos público

Dicas e materiais para sair bem na prova de Raciocínio Lógico, presente em provas de, praticamente, todos os órgãos.



Presente em, praticamente, todas as provas para concurso, o Raciocínio Lógico se apresenta com a mesma premissa da Matemática: algo difícil, trabalhoso e entediante. Em verdade, essa disciplina não é aprendida em pouco tempo, mas, com um pouco de prática, seguindo pelo caminho certo e utilizando bons materiais de estudo, é possível desvendar os segredos dessa área. Vamos lá?

Conceitos:

Raciocínio Lógico, segundo Irving Copi, “é o estudo dos métodos e princípios usados para distinguir o raciocínio correto do incorreto”. Não é uma disciplina teórica, porém, envolve conceitos que precisam ser aprendidos e utilizados no momento de resolver os exercícios.

  • Proposição: afirmação de que algo é verdadeiro permitindo que, após análise, uma proposição possa ser definida como verdadeira ou falsa. Pode ser simples (quando oferecem um valor sozinho) ou compostas (quando trazem conectivos – e, ou, se então – entre si). Estão presentes três valores, sendo eles a identidade (quando uma proposição é falsa, a outra é verdadeira), não-contradição (não é possível que uma proposição seja falsa e verdadeira ao mesmo tempo) e terceiro excluído (de qualquer maneira, uma proposição será verdadeira e outra será falsa).
  • Argumento: conjunto de proposições usado para provar alguma coisa. Por exemplo:
    • Todos os homens são mortais
    • Sócrates é homem
    • Logo, Sócrates é mortal
    • Aqui, apresenta-se um argumento correto por ser logicamente adequado.
  • Premissas e conclusão: as premissas são conclusões baseadas em certos argumentos. Já a conclusão é a proposição final do argumento, afirmada depois de estabelecida a relação lógica entre as premissas. No exemplo anterior, as premissas são de que todos os homens são mortais e Sócrates é homem. Por conclusão, tem-se que Sócrates, como homem, é mortal.
  • Prática: É a chave do sucesso nas provas de raciocínio lógico. Pratique essa disciplina através da resolução de exercícios e provas anteriores, principalmente das bancas organizadoras dos concursos para os quais pretende se candidatar. Isso porque cada uma tem um estilo de prova, portanto, aqui, novamente, cabe o conhecimento prévio de organizações como Cebraspe (que costuma ter questões que requerem alto nível de estudo), FCC (questões mais objetivas e repetidas), FGV, Esaf, e por aí vai.

A prática também faz com que você não caia nas famigeradas “pegadinhas”, que vitima quem não controla a ansiedade na hora da prova, não lê o enunciado com cuidado e, mais ainda, quem não se preparou. Ademais, conceitos lá do ensino médio, como regras de três e equações ajudam a resolver boa parte das questões, então, pratique-as, também.

Materiais e métodos de estudo adequados:

Como em qualquer disciplina, o candidato precisa escolher os materiais adequados para estudar bem raciocínio lógico.  Busque aqueles que são elaborados por professores referência no assunto e que alie teoria e prática de forma equilibrada.

Além do material, é importante que o concurseiro encontre o método de aprendizado com o qual melhor se identifica. Por isso, a necessidade de procurar o maior número possível de autores e obras, com o objetivo de selecionar os que melhor se encaixem no perfil.

Jogos:

É possível aprender brincando! Certos jogos exercitam a capacidade de raciocínio e solução de problemas, como:

  • Desafios de lógica: problemas que exigem o raciocínio lógico para ser solucionados. São facilmente encontrados em revistas e pela internet.
  • Sudoku: com certeza, você já deve ter visto este jogo entre os aplicativos do seu celular. Nele, o jogador precisa preencher as casas vazias com números de 1 a 9, sem permitir que eles se repitam em cada linha, coluna e quadrado.
  • Xadrez: desenvolve uma série de itens indispensáveis para o raciocínio lógico – tomada de decisões, maturidade intelectual, pensamento crítico, disciplina, responsabilidade, antecipação, análise das consequências e velocidade de pensamento.
  • Cubo mágico: aquele cubinho colorido que você já deve ter visto e tentado resolver, pelo menos, um milhão de vezes! O objetivo da brincadeira é deixar as faces do cubo de uma cor só (como o Chris Gardner, em O Segredo da Felicidade, lembra?).

Gostou das dicas? Caso tenha algum “macete” próprio, divide com a gente!




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