O prazo para declaração do Imposto de Renda (IR) começa agora no dia 7 de março. As regras para prestar contas com a Receita Federal já foram divulgadas. Alguns brasileiros têm uma dúvida em comum: é preciso declarar o imposto de quem já faleceu?
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Mesmo com o avanço da vacinação contra a Covid-19, muitas vidas continuam sendo perdidas pela doença. Em meio a dor, os familiares ainda se organizam para cumprir alguns compromissos que envolvam o nome dos entes falecidos. Um dos compromissos é com a declaração do Imposto de Renda.
IR de quem faleceu
A declaração tem que ser feita à Receita Federal por algum parente. Isso porque as informações são referentes ao ano em que o contribuinte ainda estava vivo. Dessa forma, a declaração do IR de quem faleceu em 2022 é igual a de quem está vivo.
Mas, se a pessoa morreu até o último dia de 2021, a declaração é feita de outra forma. Ou seja, os herdeiros precisam fazer o espólio no IR 2022.
Por isso, antes de tudo é necessário conferir os rendimentos da pessoa que faleceu no ano-base da declaração do IR. Se ela era mesmo obrigada a declarar, o próximo passo é reunir todos os documentos para fazer a declaração.
Esse compromisso precisa ser assumido pelo cônjuge ou companheiro do falecido. No caso de pessoas que eram solteiras, a declaração tem que ser feita pelos pais, filhos, irmãos ou qualquer outro familiar mais próximo.