Além da revisão do FGTS, que pode pagar uma média de R$ 10 mil aos trabalhadores, outra ação que também pode garantir uma grana extra é a revisão do PIS/Pasep. Ela é aplicada em casos de valores a receber das cotas do abono salarial, que deveriam ter passado por correção monetária pelos bancos.
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Funciona assim: quem trabalhou entre os anos de 1971 e 1988 tinha uma espécie de fundo de reserva, que se aplicava tanto a funcionários de empresas privadas (PIS) quanto de instituições públicas (Pasep). Depósitos regulares eram feitos pelos empregadores nesse fundo, no qual os trabalhadores tinham acesso.
No entanto, a partir de 1988, tanto o PIS quanto o Pasep foram unificados, passando a assumir outra finalidade. E o saldo depositado entre os anos de 1971 e 1988 não sacado permaneceu parado, sem receber a devida correção monetária.
Com isso, após a liberação do resgate, muita gente percebeu que os valores das cotas não renderam ao longo dos anos e que os valores estavam bem abaixo do esperado.
Como solicitar a revisão do PIS/Pasep?
A revisão do PIS/Pasep nada mais é do que uma ação judicial que permite o trabalhador aumentar o valor das cotas que deveriam ter recebido a devida atualização monetária.
Nesse sentido, por meio do pedido, o trabalhador pode multiplicar em até 50 vezes o saldo esquecido. Reforçando que têm direito ao benefício os trabalhadores que atuaram com carteira assinada entre os anos de 1971 e 1988.
Aqueles que se interessarem e quiserem entrar com uma ação, a dica é buscar um advogado com experiência na área para analisar o caso. Isso porque a ajuda profissional irá potencializar as chances de vitória.
Ademais, será necessário reunir a documentação para ingressar com a ação. Em suma, os principais papéis são: documento de identidade, comprovante de residência, extrato do PIS/Pasep e planilha de cálculos com a diferença devida.