Existe uma frase famosa que diz o seguinte: “você é o que você come”. Obviamente, ela não pode ser interpretada de modo literal, mesmo assim está cheia de razão. Afinal, se a sua alimentação é saudável e rica em nutrientes, você será mais saudável.
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Caso os alimentos ingeridos não tenham boa qualidade, ou seja, prejudiciais, você será prejudicado. O problema é que as consequências da má alimentação não costumam aparecer instantaneamente. Especialistas alertaram para o alto risco de demência futura por conta da alimentação incorreta.
Má alimentação aumenta o risco de demência após os 30 anos
De acordo com o jornal The Sun, a alta ingestão de açúcares e de gordura está atrelada ao risco de demência. De acordo com os profissionais entrevistados pelo jornal, os danos cerebrais podem ser observados a partir dos 35 anos de idade. Pessoas que ingerem muita bebida alcoólica, gordura saturada, doces e não praticam exercícios são as mais sujeitas aos problemas mentais.
Quando o problema está atrelado ao grande nível de glicose (açúcar) no sangue, os problemas podem demorar um pouco mais. A partir dos 50 anos já dá para observar sinais claros de danos cerebrais nos pacientes.
O que é a demência?
Várias doenças causam a degeneração dos neurônios ou das sinapses que levam aos estímulos do sistema nervoso central. Com isso, a demência pode surgir e levar a pessoa a quadros de perda de memória, confusão mental e problemas cognitivos sérios. Além disso, também pode ser observada a gradativa degeneração motora do paciente.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem quase 47.5 milhões de pessoas com demência no mundo inteiro. Até 2050, a estimativa é de que esse número salte para quase 135 milhões. Dentre as situações mais comuns, está o Mal de Alzheimer, por exemplo. Ele é responsável por afetar entre 60% e 70% de todos os indivíduos que têm algum tipo de demência no planeta. Por isso, vale a pena evitar qualquer tipo de risco.