R$ 208 milhões ‘esquecidos’ do PIS/Pasep podem ser sacados a partir do dia 31 de março

Novo lote se diferencia daquele que vem sendo liberado desde o dia 8 de fevereiro deste ano. Confira o valor e como consultar o saldo.



Segundo o Ministério do Trabalho e Previdência, cerca de 320 mil trabalhadores terão direito ao saque do PIS/Pasep “esquecido”, referente ao ano-base 2019. O montante acumulado representa um total de R$ 208 milhões.

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No geral, esses beneficiários deveriam ter realizado o saque dos recursos entre os meses de julho de 2019 e junho de 2020, porém acabaram perdendo o prazo estabelecido no calendário passado. Agora, esse público terá uma nova chance de saque, que começa a partir do próximo dia 31 de março.

Vale destacar que esse novo lote se diferencia daquele que vem sendo liberado desde o dia 8 de fevereiro deste ano e que corresponde ao período trabalhado com carteira assinada no ano-base 2020.

Quem pode sacar o abono salarial “esquecido”?

Pode receber o abono salarial de 2019, o trabalhador que:

  • Recebeu, em média, até dois salários mínimos mensais com carteira assinada no ano-base;
  • Exerceu atividade remunerada por pelo menos 30 dias naquele ano;
  • Estivesse inscrito no PIS/Pasep há pelo menos 5 anos também naquele ano; e
  • Estava com os dados atualizados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) ou eSocial, de acordo com a categoria da empresa.

Qual o valor do PIS/Pasep “esquecido”?

Na ocasião, o valor do abono salarial de 2019 girava em torno de R$ 92 (mínimo) e R$ 1.100 (máximo). A quantia foi definida com base na quantidade de meses trabalhados durante o ano-base ao do calendário.

Como consultar o benefício?

Trabalhadores podem consultar se possuem direito ou não ao benefício através do telefone 158 ou aplicativo Carteira de Trabalho Digital – que precisa estar atualizado para garantir o acesso às informações do benefício.

É importante lembrar que os R$ 208 milhões “esquecidos” não devem ser confundidos com os recursos do dinheiro esquecido, liberado pelo Sistema Valores a Receber (SVR) do Banco Central (BC).




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