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Gasolina vai ficar mais barata com troca do presidente da Petrobras?

Veja o que dizem analistas do mercado financeiro acerca do futuro dos combustíveis no país após saída do atual presidente da estatal.



Apesar de ainda não oficializada, foi confirmada pelo Ministério de Minas e Energia nesta segunda-feira, 28, a demissão do presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna. Com a notícia, muita gente começou a se perguntar: como fica o preço da gasolina após a troca no comando da estatal?

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De acordo com analistas do setor financeiro, a demissão não deve interferir na política de preços dos combustíveis adotada pela Petrobras.

Muitos deles, inclusive, acreditam que a mudança serve apenas como uma ação política do presidente Jair Bolsonaro (PL) frente ao descontentamento da sua base eleitoral com os recentes aumentos dos combustíveis: gasolina subiu 18,8%, diesel 24,9% e o gás de cozinha 16,1%.

Além disso, o novo nome escolhido como substituto de Joaquim Silva e Luna, o consultor e diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, fez duras críticas à política de controle de preços adotada durante o governo de Dilma Rousseff (PT) – prática que foi pensada para mitigar a inflação, mas fez com que a petroleira tivesse grandes prejuízos.

Na época, o executivo declarava ser a favor da prática de paridade internacional – formato que determina o preço dos combustíveis no Brasil com base na cotação do dólar e do preço do barril de petróleo no exterior.

Agora, com o mercado instável e o barril de petróleo cada vez mais caro em razão dos efeitos da guerra na Ucrânia, fica mais difícil encontrar uma solução definitiva para os aumentos nos preços dos combustíveis, um dos principais responsáveis pela alta da inflação.




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