Uma nova modalidade de empréstimo para pessoas que querem empreender ou já possuem um negócio foi liberada pela Caixa Econômica Federal. Enquanto o limite de crédito para pessoas físicas é de até R$ 1 mil, no caso de Microempreendedores Individuais (MEIs), ele pode chegar a R$ 3 mil.
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As contratações fazem parte do Programa de Simplificação do Microcrédito Digital para Empreendedores (SIM Digital). A iniciativa foi anunciada pelo governo federal como forma de estímulo à formalização dos pequenos negócios e ao empreendedorismo popular.
Condições do microcrédito especial da Caixa
Veja a seguir as condições estabelecidas conforme o grupo de atendidos:
Para quem é pessoa física:
- Limite: até R$ 1 mil
- Taxa de juros: a partir de 1,95% ao mês
- Prazo: até 24 meses (dois anos)
- Negativados: podem participar
- Solicitação: via aplicativo Caixa Tem
Para quem é MEI:
- Limite: até R$ 3 mil
- Taxa de juros: a partir de 1,99%
- Prazo: até 24 meses (dois anos)
- Negativados: podem participar
- Solicitação: de forma presencial em agências da Caixa
Mas, afinal, vale a pena contratar o serviço?
Considerando as taxas a partir de 1,95% e 1,99% ao mês, a soma das duas modalidades chega a 3,60% ao mês. Para especialistas, os valores são baixos quando comparados a outras linhas de crédito. No entanto, no geral, eles ainda são elevados.
Nesse sentido, é necessário ter atenção e cuidado na hora de solicitar o novo empréstimo da Caixa. É o que alerta Eliane Tanabe, planejadora financeira CFP pela Associação Brasileira de Planejamento Financeiro (Planejar):
“Para um microempreendedor sem dívidas, pode ser um crédito interessante para fazer a empresa crescer, mas é preciso levar em conta se os juros valem a pena de acordo com a margem de lucro do negócio. Para quem tem um lucro baixo, a prestação do empréstimo pode acabar comprometendo uma parcela importante da renda.”
Por outro lado, quem está no sufoco e endividado pode encontrar no microcrédito da Caixa uma alternativa para colocar as finanças no azul. Contudo, ainda assim é preciso colocar na ponta do lápis toda a estratégia de organização financeira, possibilitando que as parcelas do empréstimo caibam no orçamento mensal sem tribulações.
