A declaração do Imposto de Renda vai até 31 de maio. Os contribuintes devem ficar atentos a todas as informações registradas na Receita Federal. Caso falte algum documento, o cidadão pode cair na malha fina. Principalmente quando a Receita faz o cruzamento de dados informados pelos contribuintes e empresas.
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Isso porque todas as informações declaradas pelo contribuintes são checadas e precisam bater com os dados repassados por empresas e entidades que fazem as próprias declarações.
Malha fina
Quase sempre o contribuinte cai na malha fina por cometer erros básicos. E essas falhas podem custar caro. Isso sem contar as mentiras e omissões de informações que são relevantes para o Fisco. Um erro muito comum é o gasto com a saúde. Muitos contribuintes informam despesas muito mais altas que a realidade. Assim, ao cruzar os dados com as declarações feitas pelas clínicas, por exemplo, a Receita Federal descobre o erro na informação.
Nesses casos são declaradas despesas sem qualquer comprovação. Ou até mesmo a omissão de reembolsos que porventura tenham sido feitos pelos planos de saúde. Além disso, se o contribuinte deixa de informar o salário que recebe de uma empresa, ele também pode ser pego pelo leão. É que a Receita compara as informações cedidas por empregados e empregadores para confirmar os dados repassados.
É importante ter também a Declaração de Informações sobre Movimentação Financeira. O documento é enviado pelas instituições financeiras, como bancos, cooperativas e casas de câmbio. Os dados mostram todas as movimentações dos contribuintes como pessoa física.
Ao vender um imóvel com valor maior que R$ 300 mil também torna a declaração de imposto de renda obrigatória. O contribuinte deve recolher o imposto sobre o ganho de capital. Os rendimentos com aluguel também precisam constar na declaração do Imposto de Renda. Por isso, agora que você já conhece alguns dos principais “dedos-duros” da Receita, aproveite o prazo a mais para a declaração e reúna todos os documentos para não cair na malha fina.
