Motoristas que têm carro com motor flex optaram por abastecer com etanol desde que a gasolina assumiu preços assustadores. Embora o preço do popular “álcool” não seja vantajoso em alguns estados, na maioria das unidades federativas o oposto é mais comum. Diante disso é comum observar o surgimento da dúvida: vale a pena abastecer com etanol aditivado?
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Afinal, a gasolina aditivada muitas vezes melhora o rendimento do motor e do próprio combustível. Há motoristas, inclusive, que relatam sentir que o veículo ficou mais esperto ao abastecer com o combustível premium. Para entender se vale a pena abastecer com etanol aditivado é importante entender alguns pontos sobre o tema.
Afinal, vale a pena abastecer com etanol aditivado?
O que ocorre, de acordo com a análise de muitos especialistas, é que o combustível aditivado (gasolina ou etanol) tem alguns benefícios. A principal característica está na prevenção do acúmulo de resíduos durante a combustão dentro do motor. Ou seja, a carbonização conta com menor liberação de resíduos que podem se acumular nos sistemas internos do automóvel.
A válvula de admissão e a cabeça dos pistões acabam sendo comprometidas com o passar de muitos anos. Esse processo fica mais lento ao utilizar um combustível aditivado, o que também aumenta a eficiência do motor.
Então é verdade que vale a pena abastecer com etanol aditivado?
Contudo, quando o objetivo é saber se vale a pena abastecer com etanol aditivado, vale lembrar que as diferenças são poucas. De modo geral, o veículo nunca será mais econômico do que o manual e as especificações técnicas prevêem. Ou, se preferir, um veículo nunca renderá mais do que ele era capaz de render quando novo.
Usar etanol aditivado apenas ajuda a prevenir alguns eventos futuros e diminui discretamente a quantidade de combustível gasto ao longo de muitos anos. No geral, não se deve esperar mais do 0,9% de melhora na autonomia geral do carro ao abastecer com etanol aditivado.