O chamado “pacote de bondades” lançado pelo governo federal neste ano eleitoral terá novas medidas anunciadas nos próximos dias. Elas incluem o reajuste da tabela do Imposto de Renda, um programa para catadores e a correção salarial para servidores.
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Até o momento, a equipe do presidente Jair Bolsonaro já confirmou a antecipação do 13º salário do Instituto Nacional do Seguro Social, o saque extraordinário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), e novas linhas de crédito para empreendedores e beneficiários do Auxílio Brasil.
A seguir, veja outras três medidas que podem ser anunciadas em breve.
1 – Ajuste na tabela do Imposto de Renda
O Ministério da Economia quer corrigir a tabela do Imposto de Renda após anos 7 anos sem reajuste. A proposta não deve acompanhar o texto apresentado pela Câmara dos Deputados em 2021, que aumentava a faixa de isenção de R$ 1,9 mil para R$ 2,5 mil.
O governo anunciou que o reajuste será menor terá como base o excesso de arrecadação registrado. Os valores ainda não foram confirmados, mas há quatro opções em discussão, uma delas entre 4% e 5%, com validade a partir de julho.
A possibilidade de reduzir a faixa de isenção do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica também está em pauta, mas o assunto ainda depende de negociação com o Congresso Nacional para avançar.
2 – Benefício para catadores
O Palácio do Planalto também pretende lançar um programa de reciclagem voltado para catadores informais. Esses trabalhadores serão nomeados “agentes de preservação do meio ambiente” e receberão auxílio de R$ 200,00 e R$ 300,00 por mês para aumentar sua renda.
A iniciativa será financiada com recursos de empresas, uma vez que elas dividem a responsabilidade do manejo e retorno dos resíduos com o governo. As companhias serão incentivadas a cumprir a cota com um gasto menor.
3 – Reajuste salarial de servidores
Os servidores públicos da União poderão contemplados com reajustes salariais a partir de julho. O plano é conceder aumentos entre 4% e 5% para todos os funcionários, mas a medida custaria entre R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões em 2022, e ainda não há orçamento para isso.
Outras possibilidades são: reajuste zero para todos os servidores, vale alimentação de R$ 400,00 e dividir o limite aprovado no orçamento (R$ 1,7 bilhão) para reajustes entre policiais, servidores de Banco Central, Tesouro Nacional e Controladoria-Geral da União (CGU).
Nas últimas semanas, servidores do Banco Central e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deflagraram greves. Outras paralizações podem ocorrer no Tesouro Nacional e na CGU.