Privatização da Eletrobras: trabalhador poderá investir 50% do FGTS

Durante a privatização da Eletrobras, o trabalhador vai poder usar metade do FGTS na compra de ações por meio dos fundos mútuos de privatização.



Os trabalhadores brasileiros com dinheiro no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) vão poder usar até metade do saldo para comprar ações da Eletrobras. Isso será possível durante a privatização da estatal, por meio dos fundos mútuos de privatização.

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O mesmo já aconteceu em momentos anteriores. Durante o processo de privatização da Petrobras e da Vale do Rio Doce, os trabalhadores vinculados ao FGTS tiveram a chance de garantir ações das empresas.

Privatização da Eletrobras

A Caixa Econômica publicou as regras para o uso dos recursos em março deste ano. Assim, qualquer trabalhador com saldo no FGTS pode participar de qualquer oferta de privatização autorizada pelo Programa Nacional de Desestatização (PND). O teto estabelecido foi de R$ 6 bilhões em recursos do FGTS.

Muitos trabalhadores pensam em comprar as ações por conta da possibilidade de rendimento. Apesar de não ter nenhuma garantia, o que se espera é que seja superior ao do FGTS, que fica em 3% ao ano.

A participação poderá ser individual ou por meio do Clube de Investimento (CI-FGTS). A autorização do uso será feita de forma online, pelo aplicativo do FGTS.

Assim, o trabalhador autorizará a consulta dos valores e também o débito de parto do dinheiro da conta do FGTS. Esse processo será feito pelas instituições financeiras que administram os fundos mútuos de privatização.

Pela previsão do governo, a privatização da Eletrobras pode render R$ 100 bilhões aos cofres públicos. Além disso, com a venda das ações, o governo ficará com 45% da empresa.

A previsão é de que a privatização da Eletrobras permita a redução na conta de luz dos brasileiros, por meio de investimentos na geração de energia. Apesar disso, ainda não é possível afirmar se haverá de fato redução ou aumento nas contas de energia.




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