As motos elétricas estão cada dia mais presentes no trânsito brasileiro. Só no ano passado (2021), 1.424 exemplares em todo o país. Os dados são da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) e incluem, motocicletas, scooter e triciclos elétricos.
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Vendas de motos elétricas disparam no país
Vale destacar que, em 2022, apenas a Voltz, uma das fabricantes de motos elétricas, vendeu 1.8 mil unidades no Brasil até o momento. Ou seja, o número de motos elétricas vendidas em menos de 6 meses de 2022 já superou o total do último ano. Isso se pensarmos em apenas uma das marcas presentes no mercado.
A nova unidade de produção da Voltz foi instalada recentemente no Distrito Industrial de Manaus (AM) e contou com cerca de R$ 12 milhões em investimentos. A ideia é produzir 180 mil motos elétricas por ano na fábrica de 11 mil m².
De acordo com a Voltz, a empresa já conta com demanda maior do que a oferta no Brasil. Isso representa uma fila de espera com mais de um ano para obter um veículo desse segmento. Na prática, existem compradores que reservaram algum dos modelos em 2020, mas só receberam neste ano.
Preço das motos elétricas é um dos principais atrativos
O preço de uma moto elétrica é um dos principais diferenciais que estimulam o crescimento do mercado. Um carro elétrico no Brasil não sai por menos de R$ 150 mil atualmente. Além disso, a autonomia das magrelas eletrificadas surpreende. O carregamento inteiro da bateria pode custar cerca de R$ 2 apenas.
De acordo com informações da revista Quatro Rodas, as motos elétricas podem custar entre R$ 19,9 mil e R$ 25 mil. No entanto, é possível encontrar modelos por cerca de R$ 15 mil, mas com menor autonomia.
Com a chegada de novas marcas, os preços podem se tornar ainda mais competitivos. A demanda também tende a se estabilizar em comparação com a oferta.