É oficial: Cartão Auxílio Brasil com chip para compras no débito começa a ser distribuído

Atualização dos cartões acontecerá de maneira gradual e escalonada. Saiba como acompanhar o envio e recebimento do novo modelo.



Após a substituição do Bolsa Família pelo Auxílio Brasil, o governo federal deu início à distribuição dos novos cartões do benefício. Os novos modelos contam com chip, permitindo sua utilização na função débito. O objetivo é reforçar a marca do programa criado durante o mandato do presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Segundo o Ministério da Cidadania, no mês de junho foram emitidos 3,2 milhões de cartões Auxílio Brasil e que já foram enviados aos Correios para a entrega aos beneficiários. A atualização das ferramentas acontecerá de maneira gradual e escalonada. Ainda não foi divulgado um calendário a respeito da ordem de distribuição.

Novo cartão Auxílio Brasil

A princípio, terão prioridade no recebimento aqueles que ingressaram no programa a partir do mês de dezembro de 2021. Isso porque, por não terem o cartão do benefício anterior, os saques dos R$ 400 mensais eram feitos por intermédio da poupança social digital da Caixa.

Outra atenção dada ao governo nessa renovação dos cartões envolve aspectos de segurança e praticidade. O cidadão poderá sacar os recursos tanto em terminais da Caixa como em Bancos24Horas. A alteração evita que as famílias tenham que percorrer longas distâncias para chegar até uma agência da estatal.

Validade dos cartões antigos

Esclarecendo qualquer dúvida a respeito dos cartões antigos, o ministério informou que eles continuam exercendo sua respectiva função, ou seja, continuam válidos.

Aqueles que quiserem acompanhar o envio e recebimento do cartão Auxílio Brasil podem ligar para a central de atendimento da Caixa. Os telefones são o 0800-104-0104 e o 4004-0104. Também é possível consultar o status indo presencialmente nas agências da Caixa.

Assim que foi anunciada a troca dos cartões, houve previsão de gastos para os cofres públicos em torno de R$ 324 milhões. Em razão do valor, a medida foi questionada por deputados federais no Tribunal de Contas da União (TCU). Segundo eles, a ação pode ser caracterizada como mau uso do dinheiro público, sendo a troca do modelo exclusivamente motivação eleitoreira.




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