Quando formamos uma família e temos filhos, nós queremos que eles tenham a melhor vida possível, inclusive uma que seja muito superior a que nós tivemos. Queremos, inclusive, ajudá-los em tudo e dar-lhes todas as ferramentas necessárias para que eles se tornam a melhor versão possível deles mesmos.
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Como vamos oferecer para eles opções que nós nem mesmo conhecemos? Como podemos ensinar os nossos filhos a serem bem-sucedidos quando, às vezes, nem sequer chegamos lá? Há uma maneira de encontrar essas respostas?
Apesar de essa ser realmente uma missão bem difícil, a ciência pode nos ajudar um pouco nessa jornada. A New Ideas in Psychology, uma revista científica conceituada, publicou uma pesquisa recente onde os seus autores conseguiram chegar à conclusão do que pode ser a chave para o sucesso.
O professor Hermundes Sigmundsson, que fez parte da equipe da pesquisa, afirmou que a paixão é uma das partes fundamentais para o sucesso de qualquer pessoa em qualquer área.
Mas essa não é a única coisa que pode levar as futuras gerações ao topo. Existe cerca de três peças-chave para isso, ao menos segundo a pesquisa. São coisas que, se levadas a sério, podem fazer com que a vida profissional e pessoal da pessoa seja verdadeiramente promissora.
Estamos falando de: paixão, determinação e mindset.
Os três pontos foram citados por Sigmundsson e serão mais explicados aqui.
Paixão
A paixão é o que move alguém a um ato. É o entusiasmo de sempre querer mais. Além disso, a paixão por algo faz com que aquilo te traga prazer. Isso só torna o caminho para a vitória muito menos tortuoso.
Determinação
Gostar não é o suficiente, certo? A pessoa que quer algo de verdade deve estar determinada! É a determinação que faz com que ela persista e vá até o fim para poder alcançar o seu objetivo.
Mindset
E por último temos o mindset, que é a mente focada em um único objetivo, tão focada que ela vai fazer tudo de forma quase que “robótica” para alcançar aquela meta estabelecida.
Uma das maneiras que encontraram de fazer a pesquisa foi usando um time de futebol norueguês. O grupo de jogadores de 22 anos era composto por pessoas consideradas como talentos que estavam em fase de classificação para serem transferidos para uma liga profissional. Eles foram separados.
No outro grupo havia jogadores de nível júnior com, no máximo, 15 anos. Os jovens também eram habilidosos, mas eram inexperientes.
Os dois grupos tiveram que responder um questionário de 24 perguntas. Foi por meio dela que o estudo sobre a noção da paixão, de determinação e do mindset de cada um deles pôde ser analisado.
Os treinadores também fizeram parte do teste, pois foram os responsáveis por separar os jogadores na ordem de maior até a menor competência no jogo.
Com essa divisão feita, ficou bem claro: todos os jogadores que tinham os três itens altos eram os melhores, segundo os treinadores. O destaque ficou para a paixão. Os melhores atletas tinham a paixão como o principal fator.