O presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou nesta terça-feira, 19, que pretende manter o valor do Auxílio Brasil em R$ 600 caso seja reeleito. Durante entrevista à CNN no Palácio da Alvorada, o mandatário reforçou que tudo será feito em conformidade das leis de responsabilidade fiscal.
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“Manteremos o Auxílio Brasil no valor de R$ 600 em 2023 dentro da responsabilidade fiscal”, disse o presidente. O aumento no valor do benefício foi autorizado após a promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que também amplia o vale-gás, cria o voucher para os caminhoneiros e também o benefício para taxistas.
Oposição contra-ataca
Atualmente, o prazo de pagamento das novas medidas vai de agosto a dezembro (5 meses). Segundo a equipe econômica, a previsão é de início dos pagamentos a partir do próximo dia 8 de agosto.
No entanto, integrantes do alto escalão do governo falam em antecipar a data para o dia 5. A responsável pelos pagamentos, a Caixa Econômica Federal, ainda não deu a confirmação oficial a respeito data exata dos depósitos.
Quem também declarou que pretende manter o Auxílio Brasil em R$ 600 foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), caso ele vença nas urnas em outubro.
“Eu quero manter. O PT queria que o auxílio fosse de R$ 600 já em 2020. Bolsonaro que fez uma coisa engraçada: criou uma série de benefícios em período eleitoral que duram até dezembro. Depois disso, vale a palavra de Bolsonaro, que não vale nada, como o mundo sabe, porque todo mundo sabe que ele é mentiroso”, disse o petista em entrevista ao Correio Braziliense.
Na nova pesquisa do PoderData, divulgada nesta quarta-feira, 20, Lula aparece na frente com 51% nas intenções de voto em um possível 2º turno, contra 38% de Bolsonaro. Já no primeiro turno, o ex-presidente petista aparece com 43% dos votos, enquanto Jair Bolsonaro fica em segundo lugar, com 37%.