Está em estudo pela Petrobras a possibilidade de ser feita a distribuição dos dividendos relativos aos resultados financeiros obtidos deste ano de forma antecipada aos acionistas. A estratégia, conforme dizem fontes ligados ao comando da estatal, é vista como uma forma de ajudar no reforço do caixa do governo federal.
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Na próxima quinta-feira, 28 de julho, a Petrobras vai divulgar os resultados referentes aos meses de abril a junho. A expectativa do mercado é que sejam apresentados dividendos robustos, que podem chegar a casa dos R$ 38 bilhões.
No geral, a projeção é de lucro líquido perto dos R$ 40,4 bilhões, referentes ao segundo trimestre. O valor será abaixo do primeiro trimestre do ano, quando a estatal anunciou a distribuição de dividendos de R$ 48,5 bilhões, pagos em duas parcelas iguais entre os meses de junho e julho.
Decisão sobre adiantamento dos dividendos
O tema relacionado à antecipação da distribuição dos dividendos está previsto para ser debatido nesta quarta-feira, durante reunião do Conselho de Administração. Apesar da possibilidade, parte do colegiado enxerga com ressalva a possibilidade de adiantamento dos lucros.
Um das fontes que integra o alto escalão da Petrobras lembrou que, antes de tomar qualquer decisão, será levado em consideração a trajetória de redução de endividamento, bem como a liquidez da estatal, que inclui a perspectiva de geração de caixa da empresa.
Em 2021, sob comando de Joaquim Silva e Luna, a companhia aprovou o pagamento antecipado da remuneração aos acionistas referente ao exercício de 2021. A proposta é realizar algo parecido este ano.
Lembrando que a União é quem fica com a maior parte dos dividendos, com 28,67% de todo o capital, por ser a maior acionista da empresa.
