Os remédios que podem aumentar o risco de ataque cardíaco no calor

A medicação também tem influência de fatores externos, como a temperatura ambiente e a reação do corpo a essa condição, fazendo com que os médicos redobrem o cuidado em relação aos pacientes.



O tratamento envolvendo o sistema vascular costuma ser delicado e deve ser avaliado caso a caso com frequência. A tendência a ter pressão alta é determinada por fatores genéticos, mas também ambientais. Portanto, maus hábitos aumentam as chances de que você desenvolva futuramente alguma deficiência ligada a essas funções do metabolismo humano. 

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Em dias quentes o risco de sofrer um ataque cardíaco aumenta em quem usa antiplaquetários e betabloqueadores. Nesse caso, o infarto do miocárdio tende a ser leve, só que não deixa de comprometer a fisiologia e resultar em morte. Isso ocorre porque a alteração da pressão arterial costuma ocorrer quando a temperatura sobe rapidamente, notável ao ver o cansaço desses pacientes. 

Entenda como foi feito o estudo relacionando uso de medicamentos com infartos 

A Escola de Saúde Pública de Yale desenvolveu um estudo avaliando essa relação de uso de medicamentos com a alteração da frequência cardíaca. Publicada na Revista Nature Cardiovascular Research, a pesquisa levantou dados de 2.494 registros de emergências que ocorreram em Augsburg, na Alemanha. As considerações revelaram uma alta incidência de infartos em grupos fazendo tratamento para o coração. 

Entre as substâncias estão propranolol, atenolol e acebutolol, somado aos antiplaquetários aspirina, clopidogrel e ticlopidina. Quem usava essas fórmulas chegou a ter até 75% a mais de riscos ligados às posologias. Apesar de indicar uma forte correlação, ao mostrar que jovens estão suscetíveis a esses problemas, especialistas informam que a causalidade ainda precisa ser investigada. 




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