Na internet, muitas pessoas têm relatado o uso de um remédio conhecido como Zolpidem, que deve ser comprado apenas sob prescrição médica. Apesar de ter rendido algumas postagens bem humoradas, é necessário entender a gravidade das consequências de tentar combater a insônia assim. Nesse caso, sua propriedade costuma ser indicada em curto prazo, pelo risco de causar vício.
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Pedro Henrique foi um dos jovens que divulgou sua experiência, ao ter um comportamento impulsivo depois de ingerir a dosagem indicada pelo psiquiatra. Diagnosticado com Transtorno de Ansiedade, houve a necessidade de solicitar a orientação de um especialista. No entanto, mesmo considerando o alerta de sonambulismo, não imaginava a reação inusitada.
Pacientes sob o efeito de Zolpidem começam a adotar comportamentos inconscientes
Ao acordar, depois que o medicamento fez efeito, percebeu que havia uma compra no crédito de dois pacotes de viagem por R$ 9,2 mil. A aquisição involuntária foi realizada enquanto ele estava alheio à realidade. Esse relato não é raro, porque há inúmeros casos de quem acaba alucinando completamente, ao esquecer que precisa deitar imediatamente após a administração do comprimido.
Conforme aponta a Associação Brasileira do Sono (ABS), cerca de 73 milhões de brasileiros sofrem com a insônia. Portanto, o Zolpidem pode tratar casos graves da doença, mas não pode ser usado de maneira irrestrita. Caso a pessoa receba a indicação, precisa repousar e ficar longe de qualquer atividade enquanto estiver fazendo o tratamento, pois corre o risco de dormir enquanto realiza uma tarefa ou agir de forma precipitada.