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Alerta! Medicamento famoso para refluxo pode causar demência, diz estudo

Um estudo científico divulgado recentemente mostra que o uso prolongado deste medicamento popular para estômago pode causar demência.



Uma nova pesquisa científica divulgada pela revista Neurology mostrou que o uso prolongado de um medicamento comum entre os brasileiros pode aumentar em 33% o risco de desenvolvimento de demência. Os estudos avaliaram o uso dos Inibidores de Bomba de Prótons (IBPs), uma classe de medicamentos utilizado para o tratamento de refluxo ácido. Fazem parte dessa categoria alguns medicamentos populares no Brasil, como o omeprazol e pantoprazol.

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A medicação é utilizada para o tratamento de desconforto estomacal e eventuais danos aos tecidos esofágicos. Esses danos ocorrem quando os ácidos presentes no estômago voltam para o esôfago. Para evitar esse problema, os IBPs são altamente prescritos por médicos, visto que diminuem a quantidade de ácido produzido pelo estômago.

No entanto, por mais que sejam eficazes contra esse problema, esses medicamentos têm causado outros diversos problemas de saúde. No caso do estudo da Neurology, foram analisados o impacto da medicação no desenvolvimento da demência.

Resultado dos estudos

Na análise realizada, os participantes do estudo foram divididos em quatro grupos, conforme o uso do fármaco e o período de uso. Dentre o grupo das pessoas que utilizavam os medicamentos por mais de 4,4 anos (497 pessoas), 58 desenvolveram quadros de demência. No total, a pesquisa envolveu mais de 5,7 mil pessoas acima de 45 anos sem sinais de demência no início do estudo. Desse total, 1.490 utilizavam medicamentos para refluxo ácido.

Foram levados em consideração também fatores como sexo, idade, raça e condições de saúde correlacionadas. Ao avaliar esses pontos, o estudo concluiu que as pessoas que mais consomem medicamentos para refluxo ácido por mais de 4 anos tem um risco 33% maior de desenvolver a doença.

Contudo, vale ressaltar que o estudo não encontrou aumento no risco de demência para os participantes que utilizaram os medicamentos por um período inferior a 4,4 anos. Por fim, o estudo reforça a necessidade de utilizar conscientemente esses medicamentos, seguindo a prescrição médica e ponderando sobre os riscos e benefícios do uso prolongado da medicação.




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