Chegou a hora de quem é MEI tomar dinheiro a juros de 1,75% ao mês

Recursos deverão ser destinados ao capital de giro da empresa e demais investimentos. Valores podem variar de R$ 1 mil a R$ 10 milhões.



Começa na segunda-feira, 22, a nova fase do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac) do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). Com participação do Fundo Garantidor de Investimentos (FGI), o programa lançado durante a pandemia da Covid-19 retorna e desta vez incluindo quem atua como Microempreendedor Individual (MEI).

Leia mais: Quais serão as regras para se tornar um MEI em 2023?

Conforme esclareceu o banco, o intuito é liberar R$ 22 bilhões para o segmento no prazo de 16 meses. Sendo assim, o novo programa ficará em vigor até dezembro de 2023. Os recursos deverão ser destinados ao capital de giro da empresa e demais investimentos.

Condições do crédito para donos de empresa

Os valores oferecidos podem variar de R$ 1 mil a R$ 10 milhões, dependendo do porte da empresa. Já o prazo para pagamento pode chegar a 60 meses. Na parte de carência (período mínimo para pagar a primeira parcela), ela varia de 6 a 12 meses.

Cerca de 40 instituições financeiras já se habilitaram para operar a linha de crédito. O programa estabelece que os bancos devem limitar a taxa de juros para, em média, 1,75% ao mês.

“A ideia de priorizar fundos garantidores para MEIs e MPMEs estimula o mercado financeiro brasileiro a operar com este segmento. Ao conceder garantias para quem fatura até R$ 300 milhões ao ano, o FGI PEAC aumenta o apetite dos bancos a conceder crédito com condições mais favoráveis aos clientes”, informou a instituição, em nota.

Por fim, além do crédito BNDES, uma nova rodada do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) teve início em julho, cujo objetivo é viabilizar crédito de até R$ 50 bilhões a micro e pequenos empreendedores, bem como quem atua como MEI.




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