Quando a situação aperta, a primeira coisa que vem à cabeça é fazer um empréstimo. Mas o que nem todo sabe é que cerca de R$ 200 milhões estão “esquecidos” em bancos à espera de saque. Os recursos são do abono salarial PIS/Pasep.
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Cerca de 320 mil trabalhadores podem sacar o benefício, referente ao ano-base de apuração 2019. Os valores foram liberados novamente para resgate no mês de março deste ano, mas o prazo final de retirada vai até o dia 29 de dezembro.
Abono salarial esquecido pelos brasileiros
O montante disponível para saque do PIS/Pasep é de R$ 200 milhões. Já o valor que cada pessoa poderá sacar é proporcional ao tempo de trabalho.
Quem trabalhou com carteira assinada por 30 dias em 2019 vai receber R$ 92, ao contrário de quem atuou por 12 meses consecutivos, cujo pagamento é de R$ 1.100.
De resto, basta multiplicar o valor mínimo pela quantidade de meses trabalhados com carteira assinada. Dois meses, por exemplo, resultam em R$ 184 e assim por diante.
Quem pode receber o benefício?
Para ter direito ao abono esquecido, o trabalhador deve atender às seguintes regras:
- Quem teve remuneração média de até dois salários mínimos em 2019;
- O cidadão que teve os dados corretamente repassados ao RAIS pelo empregador;
- Ter inscrição no PIS/Pasep por, no mínimo, 5 anos;
- Quem ainda não sacou os valores no período original de liberação do benefício;
- Quem trabalhou de carteira assinada em 2019 por, ao menos, 30 dias.
Como consultar e sacar o abono?
Para saber se tem direito ao benefício, basta a pessoa baixar o aplicativo Carteira de Trabalho Digital ou ligar para a central de atendimento do número 158. No caso do saque, ele acontece de duas maneiras:
- Por meio de solicitação para o e-mail trabalho.uf@economia.gov.br. Importante trocar as letras “uf” pela sigla do estado; ou
- Dirigindo-se pessoalmente até uma das unidades regionais do Ministério do Trabalho e Previdência.
Lembrando que além do abono esquecido referente a 2019, também podem haver valores referentes ao ano-base 2020 e às Cotas PIS/Pasep, para quem trabalhou com carteira assinada entre 1971 e 1988.