A vida adulta exige responsabilidades, entre elas ter uma conta corrente para movimentar o dinheiro, realizar pagamentos de serviços básicos, como água e luz, investir, ter um cartão de crédito, etc.
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O ponto positivo é que dá para acompanhar tais movimentações e organizá-las de acordo com nossas necessidade. Mas qual valor é ideal para ser ter no banco? Especialistas explicam que o saldo deve ser “x”, nem mais nem menos.
Antigamente, era comum guardar dinheiro debaixo do colchão, o que pode parecer algo impensável nos dias atuais, sobretudo diante da diversidade da carteira de investimentos do mercado financeiro. A dúvida que fica é: qual a quantia ideal para deixar no banco? Descubra a seguir!
Qual a quantia ideal para deixar no banco?
De acordo com a Organização de Consumidores e Usuários (OCU), a associação de defesa do consumidor da Espanha, recomenda-se ter na conta bancária uma determinada quantia para transações, mas nada em demasia ou pouco demais.
Isso porque a conta corrente já não é mais o melhor lugar para deixar os ganhos, pois a rentabilidade é pouco atrativa. A moda da vez são as aplicações que oferecem rentabilidade e liquidez, ou seja, em que o dinheiro pode ser retirado diante qualquer imprevisto.
De acordo com especialistas da organização, calcula-se que a quantidade ideal para ter no banco deve ser a equivalente a 3 meses do salário da pessoa. Ter uma grande quantidade pode ser pouco rentável, pois existem outras formas de aplicação.
Reserva de emergência
A reserva de emergência também pode ser uma outra opção, porém, aqui a finalidade não é movimentar o dinheiro, mas mantê-lo guardado. Economistas afirmam que é fundamental ter um “colchão” antes mesmo de começar outros investimentos.
Ela pode ajudar em períodos de desemprego, para gastos não programados com saúde, mudança de cidade, para viagens planejadas, imprevistos com o cartão de crédito, dentre outras inúmeras situações que exigem o uso de recurso de forma emergencial.
A recomendação é que o valor da reserva de emergência seja composto por um montante acumulado entre 6 a 18 meses do seu custo de vida atual, aquele considerado nas despesas básicas, como conta de água, luz, supermercado, saúde e mais.
É importante que a pessoa lembre que este não é um recurso financeiro que precisa ser levantado da noite para o dia, dá para fazê-lo aos poucos, mês a mês e com economia.