O cavalo de tróia era um mecanismo de ataque usado em computadores, disseminado a partir de programas. Quando a pessoa realizava um download, corria o risco de ter seus dados vazados. No entanto, os ataques a partir desse recurso vêm crescendo nos smartphones, comprometendo a segurança dos usuários do sistema Android.
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Um problema comum no Brasil
Considerando a América Latina, o Brasil é o país que mais sofre ataques cibernéticos. O levantamento da Fortinet apontou que foram contabilizados 31,5 bilhões de ameaças de janeiro a julho de 2022, mostrando que é necessário conscientizar os brasileiros sobre a importância de se proteger cada vez mais ao usar ferramentas digitais desconhecidas.
Não clique em links suspeitos
Clicar em qualquer link, por mais que seja tentador, é uma das maneiras de ser vítima de um ataque hacker. Nesse caso, não importa qual dispositivo você está usando, sempre redobre o cuidado com terceiros. Além de links, os criminosos também aplicam golpes em aplicativos e frequentemente a Play Store publica alertas acerca de determinadas funcionalidades.
Um outro celular
Se você tem condição de ter dois celulares, é possível amenizar os efeitos dessas invasões, separando prioridades. Em um aparelho os apps de banco e informações sensíveis podem ser armazenadas, enquanto o outro concentra aplicativos de lazer, jogos, etc. Essa recomendação considera também quem precisa usar o próprio smartphone no ambiente profissional.
Dicas para evitar o cavalo de tróia e outros malwares
- Ative a autenticação em dois fatores dos aplicativos mais importantes do seu celular, como banco e redes sociais.
- Quando precisar ficar longe do celular ou permanecer em um local desconhecido, desative as notificações. Isso evita que alguém tenha facilidade de acessar rapidamente suas atividades.
- Deixe os backups do aparelho programados e atualize o sistema operacional sempre que surgir uma alteração.
