O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira, 19, que se a expansão da economia doméstica do Brasil continuar pelos próximos dois meses, o crescimento do país poderá superar o da China. A declaração foi feita durante o Fórum Nacional de Logística e Infraestrutura Portuária “Brasil Export”, ocorrido em Brasília.
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O chefe da pasta da Economia, que acabou de retornar de encontros do Banco Mundial (Bird) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington, reconheceu que o país segue com um bom desempenho.
“Nossa inflação caiu de 12,5% para 5,5% neste ano e a deles subindo, há desorganização do mercado na Inglaterra, greve na França, estagflação nos EUA. O Brasil possivelmente está crescendo mais do que a China. Se crescermos nos próximos dois meses, passamos a China também”, afirmou Guedes.
“Temos que ter confiança no Brasil. É um grande país, uma grande nação, com uma democracia que está funcionando”, completou.
Crescimento esperado
Em sua declaração, o ministro também chegou a dizer que o Brasil terá crescimento de 3% por dez anos caso se mantenha na esteira de atuação do governo atual. “Esta mensagem é muito clara. É até singela porque está acontecendo repetidamente”, afirmou.
Momentos depois, Guedes acabou aumento sua projeção, chegando a dizer que o Brasil pode crescer entre 3,5% e 4% no decorrer da próxima década. Para ele, o cenário brasileiro está em tendência de crescimento, enquanto está a “maior confusão” no exterior. “Ficam falando de picanha e cerveja. Não têm noção do que aconteceu”, disse em referência à campanha do candidato Lula (PT).
O ministro também informou que o Brasil ficou em último lugar no Pisa, um relatório da OCDE a respeito do desempenho da educação, com crescimento zero. O ministro também reclamou do que chamou de “má-percepção” sobre o que aconteceu com o cenário fiscal.
“Falam em bomba fiscal de R$ 200 bilhões em 2023, mas temos reserva de liquidez de R$ 800 bilhões. O Brasil sabe enfrentar os problemas e está se saindo bem”, disse. Guedes finalizou dizendo que o real foi a moeda que mais valorizou contra o dólar.
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