O nome de Suzane von Richthofen – a menina conhecida por ter matado os pais em 2022 – voltou a ser destaque após ter recebido o direito de saídas temporárias da Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé (SP), endereço onde cumpre sua pena desde o ano passado. Além desse fato, o valor da herança dos von Richthofen ainda é sinônimo de curiosidade por muitas pessoas.
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Engenheiro alemão naturalizado brasileiro, Manfred Albert von Richthofen, o pai de Suzane, trabalhava na Engenharia da Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa). Já a mãe, Marísia von Richthofen, atuava como uma psiquiatra bem sucedida que chegava a ganhar R$ 20 mil por mês em consultas.
Na época em que foi avaliada, a herança dos von Richthofen era de R$ 11 milhões (em valores atuais). O patrimônio tinha origem sobretudo dos ganhos do casal e de bens herdados de família.
Quem ficou com a herança da família?
A herança de Manfred e Marísia von Richthofen foi destinada ao filho caçula do casal, Andreas von Richthofen, irmão de Suzane. Por decisão da Justiça de São Paulo, a moça foi impedida de receber a sua parcela dos espólios.
No ano de 2015, o juiz José Ernesto de Souza Bittencourt Rodrigues, da 1ª Vara da Família e Sucessões, ratificou a exclusão da herdeira, que foi classificada como indigna de receber o patrimônio. Suzane já havia desistido da sua parte em 2014, mas entrou com pedido para receber a pensão alimentícia com espólios dos pais.
O crime que chocou o país
Suzane von Richthofen, filha primogênita do casal Manfred e Marísia, foi presa em 2002 e condenada a 39 anos por participar da morte dos pais. O crime contou com a participação Daniel Cravinhos, seu namorado, e de Christian Cravinhos, seu cunhado na época.
Tanto Suzane quanto os irmãos Cravinhos foram condenados em 2006, mas Daniel e Christian tiveram o benefício para progressão de regime em 2013, no cumprimento de pena pelo semiaberto. Na época, o caso chocou o país e gerou forte repercussão.
