O Twitter é sem dúvida uma das redes sociais com mais engajamento no momento atual. Com milhões de usuários ao redor do mundo, seu principal ponto chave é uso das famosas hashtags, que servem para destacar temas de importante discussão (ou não) na rede mundial de internet com apenas alguns cliques.
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E com a conclusão da compra do Twitter na noite desta quinta-feira, 27, pelo empresário Elon Musk, muito se questiona a respeito do futuro da plataforma e se ela pode acabar. Após seis meses de negociação, a rede social foi vendida ao fundador da SpaceX e da Tesla pela “bagatela” de US$ 44 bilhões, cerca R$ 235 bilhões na cotação atual.
Musk já demitiu executivos
Assim que tomou posse, Musk demitiu o presidente-executivo do Twitter, Parag Agrawal, o diretor financeiro, Ned Segal, assim como o chefe de assuntos jurídicos e de políticas, Vijaya Gadde. O empresário os acusou de enganar a ele próprio e investidores da plataforma a respeito do quantitativo do número de contas falsas.
Musk declarou que quer acabar com os chamados “bots de spam” no Twitter, a fim de tornar publicamente disponíveis os algoritmos que mostram o conteúdo ao usuário, assim como impedir que mídia social acabe se tornando um território de ódio e de divisão da sociedade.
“A razão pela qual adquiri o Twitter é porque é importante para o futuro da civilização ter uma praça digital comum”, declarou Musk por meio de postagem em sua conta pessoal.
Por outro lado, o bilionário chegou a declarar a potenciais investidores que o número de funcionários poderá ser enxugado: dos 7.500 contratados, a previsão é que sobrem cerca de 2.000. Trata-se de uma redução de 75% da força de trabalho. O prazo seria até o final de 2023.
Twitter pode chegar ao fim?
Com Elon Musk no comando da rede social, muitas pessoas se questionam se a plataforma pode chegar ao fim ou mudar drasticamente a forma como é utilizada hoje em dia. Durante sua chegada na sede da plataforma, em que o empresário entrou carregando uma pia e usando a expressão “let that sink in“, “deixar a ficha cair” em tradução para o português, Musk disse apenas que estava “conhecendo muita gente legal no Twitter hoje”.
Mas Musk também acalmou os temores de funcionários de que grandes mudanças e demissões estariam chegando. Mas refletiu, em carta aberta, sobre o conteúdo publicado: “O Twitter obviamente não pode se tornar um inferno livre para todos, onde qualquer coisa pode ser dita sem consequências!”
O sul-africano dono da Tesla deu a entender, segundo especialistas, que enxerga na nova aquisição uma forma de criar um “superaplicativo” que poderá oferecer de tudo, desde caronas até transferências de dinheiro. “O potencial de longo prazo para o Twitter, na minha opinião, é uma ordem de magnitude maior do que seu valor atual”, completou Musk.
Portanto, os rumores de que a plataforma pode chegar ao fim são inverídicos, o que pode acontecer, de fato, é uma mudanças nas regras e políticas da plataforma, seja a curto ou a longo prazo.