Caso von Richthofen: quem ficou com a herança do casal morto pela filha?

Crime ocorrido em 2002 ainda repercute no país diante da brutalidade e frieza como foi cometido. Saiba qual foi o destino da herança da família.



No dia dia 31 de outubro de 2002, há 20 anos, o casal casal Manfred e Marísia von Richthofen foi assassinado dentro de casa pela filha das vítimas, Suzane von Richthofen, o namorado dela, Daniel cravinhos, e Cristian Cravinhos, irmão dele. Todos foram condenados pelo crime que chocou o país na época.

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A família von Richthofen levava uma vida de padrão elevado, tendo construído ao longo dos anos um patrimônio de alto valor, com imóveis, carros de luxo e alto valor em conta bancária. No total, os bens avaliados no inventário do casal morto por espancamento somava R$ 11 milhões em valores atualizados.

Com o acontecimento brutal, muito se questionou na época sobre com quem ficariam os espólios. Descubra o destino da herança da família von Richthofen a seguir!

Com quem ficou a herança da família?

Tendo a filha mais velha do casal, Suzane, sido presa pelo assassinato dos pais, quem herdou a fortuna da família foi Andreas von Richthofen, filho mais novo do casal e irmão da algoz. Na época do crime, por ser menor de idade, ele ficou por um tempo sob tutela do tio Miguel Abdalla, nomeado inventariante do patrimônio.

O julgamento do processo aconteceu em 2011, que condenou Suzane a mais de 39 anos de prisão por participação na morte dos genitores. Neste caso, perante a lei, a ré foi excluída como herdeira, sendo considerada “indigna” de receber qualquer parte do patrimônio da família. Foi dada entrada via recurso para mudar essa decisão, mas o pedido foi negado em 2015.

“Há indignidade quando o herdeiro pratica atos reprováveis em desfavor do autor da herança, cometendo contra este atos contra a sua vida, honra e a liberdade que possui para firmar o testamento”, explica a advogada Danielle Corrêa, especialista em Direito de Família e Sucessões.

Suzane vira herdeira

Apesar de Suzane ter ficado sem o direito à herança dos pais, a moça não foi desamparada por completo. Antes de morrer, sua avó paterna deixou um testamento com um patrimônio avaliado em R$ 1 milhão para que a condenada pudesse recomeçar sua vida.

Para a advogada, apesar de parecer injusto, a lei não proíbe esse tipo de doação. Atualmente, a menina que matou os pais cumpre pena em Tremembé, no interior de São Paulo. Há sete anos em regime semiaberto, a pena de Suzane foi revisada, passando de 39 anos para 34 anos e 4 meses, com término previsto para 25 de fevereiro de 2038.




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