Sua conta de energia pode ficar mais cara; veja regiões do país afetadas pelo aumento

A Aneel anunciou na última quarta (09) o repasse do investimentos em geradores para os consumidores de algumas regiões do país.



Segundo informações liberadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na última quarta-feira (9), a conta de luz irá encarecer em algumas regiões do país nos próximos meses.

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Isso ocorrerá devido a manutenção da estabilidade das tarifas dos geradores, como previsto pelo Projeto de Decreto Legislativo (PDL). Dessa forma, o aumento no número de geradores irá refletir diretamente na conta do consumidor.

Em quais regiões a conta de energia irá aumentar?

Uma nova metodologia de cálculos das Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão (Tust) e das Tarifas de Uso Sistema de Distribuição para as geradoras conectadas em 88 kV e em 138 kV (TUSD-g), garante a intensificação gradual do sinal entre 2023 a 2028.

Com isso, a medida irá garantir que os locais que mais sobrecarregam a rede passem a pagar mais em suas contas. Assim, será possível cobrar a energia de maneira proporcional ao uso do serviço.

É previsto que a Aneel diminua as tarifas dos consumidores do Nordeste em 2,4% e do Norte em 0,8%. Dessa forma, é possível estimar que a economia dos consumidores nessas regiões seja de R$ 1,23 bilhão por ano. No entanto, a região Centro-Oeste não deve ser impactada pelas mudanças.

Já no Sudeste, é esperado um aumento de 0,5% nas contas dos consumidores. Por fim, a região Sul é a que possuirá o maior aumento no país, estabelecido em 1,5% a mais nas contas. Isso ocorre devido a área estar mais distante das zonas de geração de energia.

Medidas tem o intuito de garantir equilíbrio

De acordo com a Aneel, o fim da estabilização das tarifas tem o objetivo de garantir um maior equilíbrio no pagamento pela expansão da rede de transmissão. Assim, a agência afirmou por nota que, atualmente, todo o risco da oscilação de custos da transmissão é repassada para os consumidores.

Além disso, a Aneel afirma também que foram contratados cerca de R$ 50 bilhões nos últimos leilões de transmissão. Os investimentos ainda não foram repassados para a população, que passará a contar com a cobrança apenas em 2023.

Por fim, a agência afirmou que trabalha de modo rigoroso para garantir o cumprimento de suas responsabilidades como instituição. Assim, as medidas citadas foram todas por meio de diálogo, com estudo acerca dos repasses e com transparência frente a população.




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