Milhões de trabalhadores que atuaram como funcionários da iniciativa pública ou privada em 2020 tiveram a chance de sacar o abono salarial PIS/Pasep neste ano. Embora geralmente o calendário seja referente ao tempo de serviço ano anterior, houve atraso nos pagamentos por conta do adiamento de um dos cronogramas.
Leia mais: Trabalhadores podem receber até R$ 10 mil de FGTS; veja se é o seu caso
A princípio, os trabalhadores esperavam poder sacar o benefício em dobro, sendo um relativo a 2020 e outro a 2021. Acontece que o governo decidiu adiar novamente o calendário e transferiu os repasses que ocorreriam este ano para o futuro.
A expectativa é que tanto o abono do ano passado quanto o deste ano sejam liberados em 2023. Se isso ocorrer, cada trabalhador poderá sacar até dois salários mínimos de uma só vez.
A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, responsáveis pelo PIS e pelo Pasep, respectivamente, ainda não confirmaram os repasses nem divulgaram qualquer calendário. A esperança dos brasileiros é que ao menos um dos pagamentos seja feito no próximo ano para garantir uma renda extra a milhões de pessoas.
Quem pode sacar o abono PIS/Pasep?
O Ministério do Trabalho e Previdência estabeleceu quatro critérios para liberação do benefício aos funcionários de empresas privadas e servidores públicos. Confira quais são:
- Ter trabalhado ao menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base;
- Ter recebido até dois salários mínimos mensais, em média, naquele ano;
- Ter registro no PIS/Pasep há no mínimo cinco anos;
- Estar com todos os dados corretos na RAIS e e-Social.
Quem vai receber em 2023?
Se ambos os calendários do abono salarial forem de fato pagos no próximo ano, todos os trabalhadores que atuaram em 2021 e também em 2022 terão direito ao saque, desde que cumpram os os requisitos. Para cada mês trabalhado, o governo concede 1/12 do salário mínimo em vigência. Isso significa que quem trabalhou formalmente todos os meses do ano pode pegar o valor cheio, que hoje é de R$ 1.212.