Internet Brasil: chips com banda larga gratuita serão distribuídos a ESTE grupo

As primeiras cidades a receber os chips do Internet Brasil ficam no Nordeste do país. Saiba como funcionará o programa de apoio à educação.



Os estudantes da rede pública inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) do governo vão começar a receber, a partir do dia 7 de dezembro, o projeto piloto da entrega dos chips do programa Internet Brasil. O movimento é resultado de uma parceria entre os ministérios da Comunicação e Educação que incentiva a banda larga gratuita.

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De acordo com o cronograma, inicialmente a rede será implantada em 15 escolas de cinco cidades. Na primeira fase, serão 6,2 mil chips direcionados aos colégios que fazem parte do Projeto Nordeste Conectado.

Internet Brasil

A entrega tem início em Juazeiro, na Bahia. Quando pronto, atenderá também os municípios de Mossoró, Caicó (Rio Grande do Norte), Caruaru, Petrolina (Pernambuco) e Campina Grande (Paraíba).

O pacote deverá ser renovado todos os meses de forma automática. Os estudantes poderão usar a internet dentro e fora da escola, sempre atentos ao fato de que o pacote de dados é de 20 GB. O programa Internet Brasil é aguardado com expectativa desde maio deste ano, após a criação da lei que regulamenta a iniciativa.

Depois da pandemia da Covid-19, as dificuldades – principalmente das famílias de baixa renda – em relação ao acesso à internet ficaram ainda mais evidentes com impacto no desempenho educacional, pois ficou comprometido.

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 3,6 milhões de alunos ficaram sem internet em 2021. Deles, 94% eram da rede pública de ensino.

Para ter acesso à internet gratuita, é preciso ter a inscrição no CadÚnico e o Número de Identificação Social (NIS). Ainda há a exigência de que o aluno esteja matriculado na rede pública a partir do 3º ano do ensino fundamental.

O pacote de dados será de responsabilidade do Ministério das Comunicações. O monitoramento no uso da internet fica a cargo da Embratel, que pode fazer bloqueios em acessos de páginas consideradas inseguras para o público.




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