As contas de começo de ano já começaram a chegar a deixar o brasileiro maluco, especialmente quando o assunto é tributos. Desde o fim do ano passado, especialistas já antecipavam que o IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) ficaria mais caro em 2023.
Leia mais: Motoristas temem: quem não pagar o IPVA pode ter a CNH cancelada?
Segundo a Secretaria da Fazenda e Planejamento de São Paulo, o tributo teve aumento médio de 10,77% no estado. Outros governos estaduais também anunciaram acréscimos semelhantes.
A má notícia é que mesmo nos estados onde o valor do imposto não subiu tanto, a cobrança deve pesar no bolso. Isso acontece porque o cálculo do IPVA é feito com base no preço venal do veículo, e os seminovos e usados tiveram forte valorização no ano passado.
Os seminovos e usados valorizaram em todo o país, com o aumento nos preços tendo chegado a 11,3% em Alagoas. A alta média foi de 9% no Mato Grosso do Sul, quase 10% no Rio de Janeiro e quase 11% em São Paulo.
Como o IPVA é calculado?
Por seu um tributo estadual, cada unidade federativa tem autonomia para definir a alíquota, ou seja, o percentual de cobrança. Esse percentual é aplicado sobre o valor de venda do veículo indicado na Tabela Fipe.
Para descobrir o imposto deste ano, basta multiplicar o valor de venda do carro pela porcentagem da alíquota, depois dividir o resultado por 100. Fica assim: (valor do carro x alíquota) / 100 = IPVA
Seguro veicular
Além de gastar com a cobrança anual, quem paga seguro veicular também terá que arcar com custos maiores. O serviço também é calculado sobre o valor de venda do automóvel, além de considerar índices de furtos e roubos.
Outro ponto importante para calcular o seguro é as características do contratante, como sexo e idade. Quem tem entre 18 a 24 anos, por exemplo, paga mais caro.