A recomendação de implementar a ‘busca ativa’ do Bolsa Família por beneficiários, com o apoio dos governos municipais, vai ser colocado em prática. O anúncio foi feito pelo ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias.
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A proposta de um programa de ‘busca ativa’ por beneficiários havia sido uma sugestão da equipe de transição e, segundo o ministro, já foi aprovada por Lula.
Para acontecer, a busca deve contar como assistentes sociais das prefeituras para conseguir encontrar, identificar e incluir pessoas em situação de vulnerabilidade que não sabem que têm direito ao benefício ou não conseguem ingressar por algum motivo no programa.
Quando começa a ‘busca ativa’ do Bolsa Família?
Segundo o ministro, a expectativa é que tanto o programa de busca ativa com assistentes sociais quanto o pente-fino no Bolsa Família devem ocorrer em fevereiro, para que o pagamento do benefício adicional de R$ 150 por crianças de até 6 anos tenha início em março.
A expectativa, segundo Dias é já considerar essas pessoas no benefício e retomar a integração “com a rede da assistência social, todo o Sistema Único da Assistência Social, Cras [Centro de Referência de Assistência Social] e Creas [Centro de Referência Especializado de Assistência Social]”.
Para representantes da categoria, o retorno da prática de buscar ativamente por cidadãos em situação de vulnerabilidade que podem ser beneficiados é um ganho. “A busca ativa é um dos principais instrumentos de trabalho das políticas sociais. Especialmente pensando na diversidade brasileira, nos territórios mais diversificados e com dificuldade de acesso. É a garantia de que o estado está indo onde a população mais vulnerável está”, diz Paola Ribeiro, diretora de Relações Institucionais da RBRB (Rede Brasileira de Renda Básica).